Rio das Ostras é exemplo de agricultura sustentável

Embrapa escolhe Projeto de Incentivo ao plantio do município para figurar no programa Globo Ecologia, da Tv Globo

 “O incentivo do município de Rio das Ostras à produção agrícola familiar é um exemplo para o Brasil”. Essa declaração foi feita pelo chefe geral da Embrapa – Arroz e Feijão, Pedro Arraes, durante as gravações do programa de televisão Globo Ecologia nesta semana, na localidade de Cantagalo, em Rio das Ostras. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) indicou o Programa de Incentivo ao Plantio de feijão do município como referência de iniciativa de apoio à agricultura familiar, com respeito ao meio ambiente.

Segundo Pedro Arraes, o programa de incentivo ao plantio de feijão de Rio das Ostras é pioneiro no País e se baseia no que ele chama de “subsídio do bem”.

“O município oferece ao produtor as condições de trabalho: dá apoio técnico e variedades de feijão adaptadas, o que propicia a produção limpa, sem que o agricultor precise lançar mão de defensivos tóxicos”, diz o representante da Embrapa. E completa: “o Brasil está precisando de mais iniciativas como essa, que valorizam a produção, o trabalho”.

A Embrapa indicou Rio das Ostras como um caso de sucesso para figurar no primeiro programa de uma série produzida para o Globo Ecologia sobre produção de alimentos, que deve ir ao ar em abril. A equipe de TV passou dois dias em Cantagalo, zona rural do município, entrevistando agricultores e o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, Max José de Almeida.

“O reconhecimento e respaldo da Embrapa ao nosso programa de incentivo ao plantio confirma que estamos no caminho certo da agricultura sustentável, com respeito ao meio ambiente”, disse Max de Almeida.

Parceria de sucesso – O Projeto de Incentivo ao Plantio faz parte do Programa Renda no Campo, da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, e é uma parceria da Prefeitura com os agricultores. A administração municipal oferece todo apoio técnico e insumos e os produtores revertem parte do que foi investido em feijão.

A iniciativa começou em 2005, atingindo uma produtividade de 680 quilos por hectare. Em 2006, esse número subiu para 1074 e no ano seguinte, para 1,1 tonelada. Em 2008, a safra chegou a 1,2 tonelada por hectare.

“Nossa perspectiva é melhorar essa produtividade em 2009, atendendo uma média de 120 produtores. Para 2010, planejamos dividir o plantio entre o período de seca e de chuvas, o que deve aumentar a produção”, explica Francisco Augusto Nogueira, Diretor do Departamento de Agricultura da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca.

FONTE: Secretaria de Comunicação Social
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Ronet

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