Rio das Ostras participa da integração de Unidades de Conservação Ambiental da Região

Prefeitura está contribuindo para a consolidação do Mosaico Mico-Leão-Dourado, que preserva áreas de Mata Atlântica

 

         Na última sexta-feira, 18, técnicos das secretarias de Meio Ambiente, de Educação e de Comunicação Social da Prefeitura de Rio das Ostras participaram do I Seminário de Educação Ambiental e Comunicação do Mosaico de Áreas Protegidas Mico-Leão-Dourado. O evento traçou diretrizes para a gestão do Mosaico – área de 209 mil hectares, que reúne Unidades de Conservação, públicas e privadas, abrangendo mais sete municípios da região, além de Rio das Ostras.

            O Mosaico Mico-Leão-Dourado, que está em processo de reconhecimento junto ao Ministério do Meio Ambiente, vai unir Unidades de Conservação (UCs) de Proteção Integral (como as reservas biológicas União e Poço das Antas e parques municipais, como Atalaia e Córrego da Luz); de Uso Sustentável (APA da Bacia do Rio São João) e Reservas Privadas que resguardam remanescentes do habitat original do mico-leão-dourado – a Mata Atlântica da Baixada Litorânea fluminense.

            “As áreas protegidas da região têm enorme importância não só pela conservação da biodiversidade, mas também pelos outros inestimáveis serviços ambientais prestados, como a manutenção de fontes de água, o controle climático e a contenção de encostas”, afirma Rosan Fernandes, ecólogo da Associação Mico-Leão-Dourado.

            Propostas – Durante o seminário foram propostas ações de Educação Ambiental e de Comunicação que possam fortalecer as UCs da região de ocorrência do mico, assegurando a proteção da espécie, além de preservar as três bacias hidrográficas: do rio São João, do rio Macaé e rio das Ostras. Os debates apontaram para a necessidade de estabelecimento de planos de comunicação e gestão integrados; debates, sensibilização e informação dos gestores públicos sobre a questão do meio ambiente; união das escolas, comunidade e entidades em torno da educação ambiental.

            O Mosaico é gerido por um Conselho Consultivo, com participação dos gestores das Unidades de Conservação, órgãos governamentais e sociedade civil, como ONGs, associação de proprietários rurais e de assentados da reforma agrária das cidades de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Cabo Frio, Búzios, Silva Jardim, Araruama, Rio Bonito e Saquarema.

            Além dos temas do primeiro seminário, para a consolidação do Mosaico, serão propostos debates sobre proteção e licenciamento, manejo da paisagem, pesquisa e monitoramento, envolvendo entidades ambientais civis e de governo, como o Inea, além de universidades federais e órgãos de pesquisa.

            Mosaicos – O objetivo dos mosaicos de áreas protegidas, regulamentados desde 2002 por Lei Federal, é a gestão integrada das unidades de conservação, as quais se fortalecerão com o intercâmbio de recursos, ampliando, por exemplo, o poder de fiscalização dessas áreas e entorno. Atualmente há cerca de 15 mosaicos no País, alguns já reconhecidos e outros, em processo de oficialização junto ao Ministério do Meio Ambiente.

            Mais informações podem ser obtidas pelo site da Associação Mico-Leão-Dourado, www.micoleao.org.br

FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo

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Ronet

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