_Rio das Ostras mantém dengue sob controle

Rio das Ostras mantém dengue sob controle e conta com ajuda da população

O trabalho rotineiro de combate ao mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti), realizado pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Rio das Ostras, tem conseguido manter a doença sob controle na cidade.

No ano passado, o município não registrou nenhum caso e este ano, mesmo com o verão e as chuvas, foram registrados somente cinco casos. No entanto, é primordial que a população permaneça atenta e continue cuidando para erradicar os focos de mosquito.

Pelo histórico da dengue, sabe-se que a doença mostra-se mais intensa a cada três ou quatro anos. A última epidemia no Estado do Rio de Janeiro aconteceu em 2002 e, portanto, este poderia ser um ano crítico. Em Rio das Ostras, a ação da Prefeitura no combate ao mosquito foi intensificada, desde dezembro de 2005. Até o momento, foram registrados quatro casos de dengue clássico e um hemorrágico.

 

Comparados à última epidemia, em 2002, esses índices estão bem abaixo. Naquele ano foram registrados 121 casos de dengue clássico e dois de dengue hemorrágico entre os moradores da cidade. Em 2006, a chegada de turistas, muitos deles oriundos de locais com epidemia como Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, contribuiu por aumentar a presença e disseminação do vírus no município.

 
 

Ação abrangente contra a doença

 
 

Para manter a doença sob controle, a Secretaria de Saúde realiza um trabalho abrangente: são notificados como casos suspeitos tanto os pacientes que procuram o sistema de saúde, quanto pessoas que apresentam os sintomas, identificadas pelos agentes da Vigilância Sanitária, que visitam as casas.

 

Durante as visitas domiciliares para combater os focos do mosquito, os agentes de controle de vetores da Vigilância Sanitária, ao detectarem algum caso suspeito de dengue, solicitam aos agentes de saúde que façam contato com o doente. Orientada pelos agentes de saúde, a pessoa inicia o tratamento e realiza o exame para comprovar a existência do vírus.

 

No caso inverso, quando o paciente procura uma unidade de saúde com os sintomas do dengue, os profissionais solicitam aos agentes de controle de vetores que visitem o local do possível contágio para combater os focos do mosquito.

 

A cada 200 imóveis visitados, três têm focos do mosquito da dengue, o que é considerado um índice bastante razoável. De janeiro até agora, já fizemos 48,5 mil inspeções em imóveis e terrenos baldios”, afirma o biólogo Leônidas Heringer, chefe da Vigilância Sanitária.

 

Para combater o Aedes aegypti, Rio das Ostras conta com um carro fumacê que circula em um grupo de bairros durante quatro semanas, seguindo depois para outra localidade, priorizando as que têm foco de mosquito. Já os agentes de controle de vetores visitam os bairros com foco uma vez a cada dois meses, e os demais bairros uma vez a cada quatro meses. Além disso, os moradores de localidades com foco recebem o biolarvicida para auxiliar no controle do mosquito.

 
 

População deve permanecer atenta

 
 

É importante lembrar que o combate ao mosquito da Dengue depende da consciência e colaboração de todos os moradores. A população deve receber os agentes de saúde, ouvir e seguir suas recomendações tanto para eliminação dos possíveis criadouros – como pneus, garrafas, pratos de plantas etc. – quanto para o uso do produto biológico de eliminação das larvas. O produto biológico pode ser aplicado sem risco à saúde de pessoas ou animais.

 
 

Os moradores podem evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti com cuidados como:

  • verificar semanalmente a existência de novos criadouros do mosquito e eliminá-los, quando for o caso.

  • tratar semanalmente e manter protegidos reservatórios que não podem ser eliminados, como as caixas d´água, por exemplo.

  • manter o frasco do produto biológico bem tampado e armazenado, devolvendo aos agentes os frascos vazios.

 

FONTE: SECOM – PMRO.

 

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Ronet

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