Rio das Ostras é exemplo para o Brasil em saneamento básico

Obras previstas para 20 anos são concluídas em apenas três beneficiando toda população

Enquanto a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE aponta que pouca coisa mudou no País nos últimos seis anos nas ações de saneamento básico, Rio das Ostras é exemplo em obras de coleta e tratamento de esgoto. Neste mesmo período, a rede foi implantada e a capacidade do sistema que atenderia 12.500 pessoas passou a beneficiar mais de 120 mil moradores.

Em Rio das Ostras o Projeto básico de saneamento foi concebido em 2002. Porém, só no ano de 2005 o projeto saiu do papel. A obra estava prevista para 20 anos, divididos em duas etapas de 10 anos cada, com a criação de uma estação de tratamento primário com capacidade de tratamento de 500 litros por segundo, um emissário terrestre com 2100m, um emissário submarino com 3.800m, 31 estações elevatórias e 307 quilômetros de rede coletora de esgoto.

Criado para atender cerca de 256 mil pessoas em 20 anos, o sistema, já em 2008, tem capacidade para beneficiar mais de 153 mil pessoas. Nos últimos três anos, a estação de tratamento de esgoto e os emissários submarino e terrestre já foram concluídos. Das 31 elevatórias planejadas, 19 já estão em operação; e dos 307 quilômetros de rede coletora, 190 já estão prontos.

De acordo com o coordenador geral de saneamento do município, Aladim Mendes dos Santos, o município de Rio das Ostras sai na frente no cumprimento da nova Lei de Saneamento promulgada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva que tem como meta a universalização do acesso, abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente.

“O trabalho desenvolvido em Rio das Ostras nesta questão deve ser exemplo para todo o Brasil porque este é um fato extraordinário no ponto de vista político-administrativo. As obras de saneamento são de suma importância, embora não sejam aparentes. Aqui no nosso município, foi prioridade de governo e representou um grande avanço em toda a região, protegendo o meio Ambiente e a Saúde Pública; além de economizar verba com saúde curativa”, declarou Aladim.

O coordenador de saneamento ratificou ainda a agilidade das obras no município. “O que está faltando do projeto inicial é muito pouco, que é a finalização da rede coletora e a construção de elevatórias. Já temos mais de 60% destas duas partes prontas e acredito que concluiremos tudo o mais rápido possível”, disse Aladim.

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