Rio das Ostras promove atendimento especial de saúde
Rio das Ostras promove atendimento especial de saúde em acampamento de agricultores
Ação da Prefeitura incluiu atendimento, coleta de exames e até eletrocardiograma, beneficiando 60 famílias
Na última terça-feira, 10, os trabalhadores rurais acampados às margens da Rodovia BR-101, em Rocha Leão, receberam atendimento especial de saúde no local. A Prefeitura levou ao acampamento Três Marias mais de 30 profissionais da Secretaria de Saúde, que realizaram atendimentos, coleta de exames, vacinação, avaliação nutricional e até eletrocardiograma. O acampamento reúne 60 famílias, em um total de 150 pessoas.
O grupo faz parte do movimento nacional de trabalhadores sem terra nomeado Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RJ). Neste dia, foi servido um café da manhã e, conforme a necessidade, os moradores eram encaminhados aos serviços de saúde disponíveis. As pessoas receberam orientações e informações de saúde e puderam verificar a pressão arterial, fazer avaliação nutricional, realizar exames laboratoriais e eletrocardiograma. Também foram atualizadas as vacinas de crianças e adultos. Havia ainda um consultório dentário móvel no local.
Darli Laurindo, de 42 anos, pôde pela primeira vez fazer o eletrocardiograma. “Foi ótima essa iniciativa. Estou conseguindo realizar todos os exames de uma vez”, disse o agricultor.
Agentes da Vigilância Sanitária orientaram a população quanto ao controle da dengue, aplicaram o larvicida, identificaram focos do mosquito e colocaram telas nos reservatórios de água. Também foi realizado o serviço de desratização.
Segundo o coordenador do acampamento, Antonio Martins Barbosa, o grupo ocupa o local desde 15 de janeiro de 2006.
“Essa foi a melhor coisa que nos aconteceu nesse período, havia essa carência do atendimento de saúde. Somos muito bem atendidos no posto de Rocha Leão, mas muitas pessoas, incluindo idosos, não podem se deslocar até lá”, diz Antonio Barbosa.
Reforma Agrária – O coordenador afirma que a Fetag acredita na reforma agrária pacífica e dentro da lei. Explica que a terra que ocupam já foi desapropriada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para fins de reforma agrária; porém, o proprietário recorreu da sentença.