Prefeitura incrementa serviço de controle de zoonoses
A divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde de Rio das Ostras completou um ano. A reformulação na estrutura melhorou o trabalho da equipe, responsável pelo controle das doenças transmitidas por animais no município. Como destaque do setor, está a cobertura de vacinação antirrábica, que aumentou em quase 10% em relação ao ano passado, e as quase 2 mil inspeções realizadas em terrenos baldios.
A área de controle de zoonoses inclui a investigação de casos suspeitos desses tipos de doenças (como a raiva, leptospirose, entre outras) e inspeção de logradouros. Os profissionais também recolhem, para observação, animais que tenham atacado pessoas, para identificar se o bicho está ou não infectado.
São ainda ações contínuas da equipe, a desratização e a desinsetização de imóveis e áreas públicas. O trabalho inclui a orientação a moradores quanto à prevenção de zoonoses. Em 2008, foram cerca de 1400 ações, em todo o município, além de mais de 2 mil inspeções em terrenos baldios, potenciais focos de vetores de doença.
A divisão também é responsável pelas campanhas de vacinação antirrábica, que em 2008 foi dividida em duas fases para atender melhor a zona rural. Também foram instalados mais postos de vacinação e, ao todo, foram imunizados 14.171 animais, entre cães e gatos.
Os índices são baixos. "Não temos casos de raiva e só houve um registro de leptospirose, de um morador de outro município", explica Alexandre Beleza, chefe do Controle de Zoonoses. "Orientamos os moradores quanto a regras básicas de controle de animais transmissores de doenças, como a limpeza diária da residência e quintal, evitando acúmulo de lixo, e a proteção à comida dos animais domésticos".
Ele explica ainda que, embora a dengue seja uma zoonose, a Secretaria conta com uma divisão específica para o combate desse mal.
Caracol africano – Embora não tenha sido identificado nenhum caso de doença transmitida pelo caracol africano no Brasil, o animal tem se tornado um problema ambiental. A equipe recolheu mais de três toneladas do animal no ano passado. Também distribuiu mais de 3 mil kits de controle do bicho – que inclui sal grosso, utilizado para matar os animais, luvas e recipiente para guardá-los.
FONTE: Secretaria de Comunicação Social