Município entrega Prêmio Rio das Ostras de Incentivo à Pesquisa
Proinpe premiou professores e alunos dos Ensinos Fundamental e Médio da rede pública. Primeiros colocados receberam prêmios de R$ 1 mil a R$ 3 mil
A Prefeitura de Rio das Ostras, por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação realizou nesta segunda, dia 13, a cerimônia de entrega do Prêmio Rio das Ostras de Incentivo à Pesquisa (Proinpe).
Realizado no Teatro Popular, o evento contou com a presença do prefeito Sabino, de dezenas de convidados, além de secretários municipais.
A premiação integra a programação da II Semana Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontece de 9 a 19 de outubro em diversos pontos da cidade.
O Proinpe, que selecionou 15 projetos de pesquisa, teve por objetivo mostrar que o conhecimento científico está presente em nosso dia-a-dia. Além de troféu e medalha, os quinze primeiros colocados receberam prêmios que variavam de R$ 1 mil a R$ 3 mil. Durante a premiação, o público pôde conferir a apresentação do Coral Tom da Voz, formado por alunos do Instituto Municipal de Ensino Rio das Ostras (Imero) e das escolas municipais Padre José Dilson Dórea e Francisco de Assis Medeiros Rangel.
Para o prefeito Sabino, o Prêmio irá consolidar as conquistas do Município na área de produção de Pesquisa. “Precisamos despertar o interesse de nossos estudantes pelo saber e conhecimento, para que a gente tenha uma sociedade mais justa. No ano que vem iremos incluir a rede privada no Proinpe. Aproveito para agradecer a parceria com Instituto Federal Fluminense e a UFRJ Macaé”, afirmou.
De acordo com Carolina Gonçalves Pupi, professora da comissão que julgou os projetos que concorreram ao Proinpe, todos os trabalhos foram de excelente qualidade. “A Prefeitura de Rio das Ostras está de parabéns por trazer a Ciência para a sala de aula. Queremos ideias que tragam melhorias para a qualidade de vida da população”, enfatizou.
“Esse prêmio é um compromisso que a Gestão Municipal tem com os professores da cidade. Alguns projetos já foram premiados na Feira Eco-Ostras. Os professores estão de parabéns por ajudar a concretizar esta iniciativa”, destacou a subsecretária Ciência, Tecnologia e Inovação, Nelma Ferreira.
A secretária Ciência, Tecnologia e Inovação, Eronei Leite, ressaltou que o Proinpe é uma iniciativa particular no Estado do Rio de Janeiro por reconhecer o trabalho em iniciação científica dos professores da rede pública de ensino. “Foram 16 escolas do Município que participaram deste Prêmio. É fundamental pensar em projetos que trarão desenvolvimento para a nossa sociedade. Vamos descobrir o papel da Ciência em nossas vidas e queremos contar com a população para debater esta questão”, completou.
CONHEÇA O PRÊMIO – Nesta primeira edição do Proinpe, concorreram docentes e alunos dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ºano) e Médio da rede pública. Cada projeto contou com a participação de um professor responsável, um professor colaborador e, no máximo, quatro estudantes.
Os trabalhos abrangeram as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra; Ciências Biológicas; Engenharias; Ciências da Saúde; Ciências Agrárias; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes; e Multidisciplinar.
FINALISTAS – Os primeiros colocados no Proinpe surpreenderam a banca do concurso por sua inovação, aplicabilidade e baixo-custo para execução. O terceiro lugar ficou com a professora Natália Coqueiro Mendonça Barreto, da Escola Municipal Inayá Moraes D’ Couto, com o projeto “Calha Pet, nossa super(ação): uma proposta sustentável, supervisionando as alunas Vitória Helen da Silva Teixeira, Eliézia Oliveira Batista e Thaissa Bertolino da Silva. O trabalho teve por objetivo viabilizar e popularizar o recolhimento de águas pluviais a partir da construção de calhas com materiais reutilizáveis e de baixo custo.
O segunda classificação no Proinpe foi obtida com o projeto “Criação de QR-Code para divulgação do HPV”, da professora Caroline Menezes de Oliveira, da Escola Municipal Nilton Balthazar, com as alunos Nathalia de Castro Martins, Miriã Ricardo Vargas, Yago de Azevedo Manhães. O objetivo foi criar uma ferramenta digital para divulgar nas escolas públicas informações sobre o HPV. “A tecnologia é capaz de modificar comportamentos. Ainda temos um índice muito alto de DST´s na população”, argumentou Caroline, ao defender o projeto.
O primeiro lugar foi conquistado pelo trabalho “Materiais Adaptados para Deficientes Visuais”, da docente Túlia Cristina de Assunção Fernandes, que leciona na Escola Municipal Marinete Coelho de Souza. A professora orientou os estudantes Jussane Rodrigues Mateus de Souza, Rhuana Barreto Moreira, Ketlin Vitória dos Santos Souza e Katariny Pontes da Costa.
“O projeto oferece maior oportunidade de aprendizagem e inclusão aos alunos com deficiência visual matriculados na rede municipal de Rio das Ostras. Vale ressaltar que não existe no mercado material adaptado para deficientes visuais. Queremos dar autonomia para os deficientes visuais”, explicou Túlia Fernandes.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo