Este ano evento terá filmes infantis e dois espaços de exibição

A III Mostra Rio das Ostras de Cinema, que acontece de 11 a 27 de janeiro, vai contar com uma programação extensa e descentralizada. Fazem parte do circuito de exibição o Teatro Popular o Cine Estação, localizado no Centro Ferroviário de Cultura de Rocha Leão, a 28 km do centro da cidade. Uma das novidades deste ano é a inclusão da categoria infantil. A entrada é franca.

Durante a abertura, na sexta-feira, 11, às 20h, no Teatro Popular, será exibido o curta Rio… pra não chorar. No sábado, 12, tem sessão de curtas às 15h em Rocha Leão e às 18h no teatro. A partir das 20h, o público vai poder conferir o curta Seu Minervino e a Viola Caipira e o longa Depois Daquele Baile, com direção de Roberto Bontempo no Cine Estação, enquanto no centro estará em cartaz, também às 20h, o curta (Atro)cidades Maravilhosas e o longa Grupo Corpo 30 anos.
Outra novidade é a abertura para participação de produções de outros estados, além da inclusão de filmes para público infantil de curta e longa duração com sessões apenas nos finais de semana. Os demais dias serão dedicados a oficina de produção, com participação aberta ao público.
Nessa terceira edição, a Mostra foi ampliada e volta a abrigar o já tradicional encontro de entidades fluminenses de audiovisual como a Associação dos Cineclubistas do Rio de Janeiro (Ascine-RJ) e a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas (ABDeC-RJ). Também estarão presentes representantes da Associação Brasileira de Cineastas (Abraci), do Sindicato dos Técnicos da Indústria Cinematográfica (STIC) e da Secretaria de Estado de Cultura.
A mostra é uma realização da Fundação Rio das Ostras de Cultura com curadoria da ONG Cidadela e reuúne 40 curtas-metragens e 11 longa-metragem. A programação completa está disponível no site www.culturariodasostras.com.br no link sobre a mostra.

Histórico – A primeira edição da Mostra Rio das Ostras de Cinema contou com mais de 40 curtas-metragens exibidos, entre eles duas estréias, apenas com filmes do Estado do Rio de Janeiro premiados até a realização do evento. Paralelamente, acontecia a sessão cineclubista cuja curadoria foi assinada pela Ascine-RJ.
A II Mostra foi dedicada às produções independentes do Estado do Rio de Janeiro, realizados com baixos orçamentos, e praticamente todos em suporte digital. Um dos destaques foi o filme "Mate-se Você Mesmo", produzido em Rio das Ostras durante a oficina de realização cinematográfica e percorreu festivais da categoria com indicação a vários prêmios.

Acompanhe a programação do primeiro fim de semana

Sábado, dia 12 de janeiro

Teatro Popular (Av. Amazonas, s/n – Centro – 2760-3119)

18h – Curtas-metragens infantis – 73 minutos

O Jumentinho Santo e a Cidade que se Acabou Antes de Começar (Leo D. E William Paiva) – O sertão nunca mais será o mesmo depois que o jumento Limoeiro vem a terra para dar um jeito na humanidade.
O Arroz Nunca Acaba (Marrão) – Tudo quebra. Tudo acaba. Menos o arroz. O arroz nunca acaba.
Curupira (Fábio Mendonça e Guilherme Ramalho) – A menina Clara vive oprimida pelo cruel Coronel Epaminondas, caçador impiedoso que desperta Curupira, entidade protetora da floresta.
Acadêmicos do Morrinho I e II (Fabio Gavião, Renato Dias, Chico Serra e Nelcirlan Souza) – Parte 1: Minutos antes de entrar na avenida, o intérprete do samba da Acadêmicos do Morrinho, o MC Maiquinho, entra o em crise. Parte 2: Acadêmicos do Morrinho entra na avenida e encanta o público. Será que a escola vai ganhar o estandarte?
Saliva (Esmir Filho) -Uma viagem na mente de uma menina de 12 anos prestes a dar seu primeiro beijo.
Tori (Andréa Midori Simão e Quelany Vicente) – São Paulo, década de 50. Emi, nissei de 8 anos, vai atrás de seu irmão desaparecido para entregar o ovo que os pássaros dele botaram.

20h – Classificação Livre – 96 minutos

(Atro)Cidades Maravilhosas (Lula Carvalho, Pedro Peregrino e Renato Martins) – Documentário interativo-musical, onde os protagonistas são o Rio de Janeiro e seus artistas. Curta-metragem.
Grupo Corpo 30 Anos (Lucy Barreto) – Em 2005, o Grupo Corpo, uma das mais renomadas companhias de dança do Brasil e do mundo completou trinta anos de fundação. Para comemorar, criou o espetáculo Onqotô, com música de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik. Num projeto com coordenação geral de Lucy Barreto, registrou-se a rotina do grupo durante o ano comemorativo, do processo de criação do espetáculo às turnês nacionais e internacionais. Longa-metragem.

Cine Estação (Rua Henrique Sarzedas, s/nº – Centro de Rocha Leão – 2777-1333).

15h – Curtas-metragens infantis – 62 minutos

Historietas Assombradas (para crianças malcriadas), de Victor-Hugo Borges – Três histórias que sua avó não contou, senão você ia fazer xixi na cama.
O Tamanho que Não Cai Bem (Tadao Miaqui) – O que acontece quando um anão se apaixona por uma Mulher gigante?
O Nordestino e o Toque de sua Lamparina (Ítalo Maia) – OAvida sofrida do sertanejo do Brasil, mostrando seus sonhos, fantasias e criatividade ao encontrar uma lamparina mágica.
Disfarce Explosivo (Mário Galindo) – Juca Piau cria galinhas em seu pequeno sitio para vender na vila próxima. Um dia, duas delas se recusam ser vendidas usando vários disfarces para enganar Juca Piau.
Isabel e o Cachorro Flautista (Christian Saghaard) – No dia da festa de Iemanjá, um cachorro pega a flauta de Isabel e foge, mergulhando no mar.
Mitos do Mondo: Como Surgiu a Noite? (Andrés Lieban) – Baseado em um mito de criação dos índios brasileiros, esta animação nos leva à idade dos sonhos.
Alma Carioca – Um Choro de Menino (William Côgo) – O surgimento de um gênero musical que é uma de nossas maiores manifestações culturais: o Choro.

20h – Classificação 14 anos – 122 minutos

Seu Minervino e a Viola Caipira (Pedro da Costa Lyra) – Seu Minervino é carpinteiro e mestre na arte de fazer e tocar viola, dividindo seu tempo entre o trabalho da roça e o trabalho de fazedor de instrumentos musicais. Curta-metragem.
Depois Daquele Baile (Roberto Bomtempo) – Dóris (Irene Ravache) é viúva e vive em Belo Horizonte. Especialista em culinária mineira, ela oferece um serviço de pensão para poucos clientes, entre eles Freitas (Lima Duarte) e Otávio (Marcos Caruso). Longa-metragem.

Domingo, dia 13 de janeiro

Teatro Popular (Av. Amazonas, s/n – Centro – 2760-3119)

18h – Curtas-metragens – 49 minutos

Tem Um Dragão no Meu Baú (Rosaria) – É um filme de uma menina que guarda um dragão no seu baú.
Seu Dente e Meu Bico (Marão) – Como dentes podem ajudar um bico e um bico pode ajudar uns dentes.
Velha História (Claudia Jouvin) – Um dia, ao pescar na beira do rio, um homem pega um peixe. A partir de um gesto de afeto do pescador, os dois desenvolvem uma linda amizade.
Caçadores de Saci (Sofia Frederico) – A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por saci e, para resgatar a tranqüilidade da casa, ele resolve contratar os serviços de Valdevino, o maior caçador de sacis do sertão.
Dona Cristina perdeu a Memória (Ana Luiza Azevedo) – Antônio, um menino de 8 anos, descobre que sua vizinha Cristina, de 80, conta histórias sempre diferentes sobre a sua vida, os nomes de seus parentes e os santos do dia.
Maré Capoeira (Paola Leblanc)- Maré é o apelido de João, um menino de 10 anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

20h – Classificação 12 anos – 109 minutos

Batuque na Cozinha (Anna Azevedo) – Tia Eunice, tia Doca e tia Surica. A história do samba passa pelo quintal, pela cozinha e pela vida dessas mulheres, pastoras da velha guarda da Portela. Curta-metragem.
Cartola (Lírio Ferreira e Hilton Lacerda) – A narrativa possui duas partes distintas: a testemunhal vinda de pessoas que conviveram com Cartola e a montagem iconográfica. Longa-metragem.

FONTE: SECOM – PMRO.

Please follow and like us:
error0
fb-share-icon20
Tweet 20
fb-share-icon20

Ronet

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.