Programa de reutilização de água de chuva promove economia e preservação da natureza
Prefeitura cria lei para que construções na cidade sejam ambientalmente corretas
O compromisso com a preservação do meio ambiente e de um dos recursos mais importantes para a sobrevivência humana fez o Poder Público de Rio das Ostras instituir a Lei 1402, que cria o Programa de Captação e Reuso de Águas Pluviais. Aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito Carlos Augusto Balthazar, tem como objetivos fomentar a autosuficiência para o abastecimento de edificações e reduzir o consumo de água potável em locais desnecessários. Além disso, a reutilização contribui para a redução do impacto ocasionado por inundações de algumas áreas.
“Implantando o sistema de reutilização de águas pluviais, o proprietário do imóvel reduz os gastos com a água potável, pois com o reaproveitamento de água de chuva é possível lavar veículos, varandas, paredes, além da irrigação de jardins”, informou o subsecretário de Obras, Marco Antonio Valdeoliva. Segundo ele, são poucas as cidades no país que se preocupam com essa reutilização. “Cada município legisla de acordo com suas demandas e conveniências. Em Rio das ostras, foi uma solicitação direta do prefeito Carlos Augusto”, lembrou.
PRÉ-REQUISITO PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS – Uma equipe de fiscais da Secretaria de Urbanismo e Obras faz vistorias constantes em novas edificações para verificar o cumprimento à Lei. A obrigatoriedade é para construções iguais ou acima de 70 metros quadrados. “Desde o início do ano, para conseguir o habite-se, é imprescindível constar no projeto de construção o sistema de captação de águas pluvias”, alertou o secretário de Urbanismo e Obras, Nilton Teixeira.
Moradora da localidade Mar y Lago, Nanci Rocha elogia a iniciativa da Prefeitura de Rio das Ostras e revela que economizou em aproximadamente 50% com os gastos que tinha antes de implantar o sistema de captação e reutilização de água em sua residência. “Foi uma ideia brilhante, pois além de nos incentivar enquanto consumidores, nos desperta uma consciência mais ecológica, fazendo preservar um bem que pode se tornar escasso em pouco tempo”, declarou a dona de casa.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social