Tecnologia e atividades sócio-afetivas promovem aprendizado

Alunos com distorção idade/série participam do programa educacional

 

Alunos da rede municipal de Rio das Ostras com dificuldade de aprendizagem ou distorção idade/série estão desenvolvendo habilidades por intermédio do Programa Tecnologia e Afeto: a reconstrução do saber        . Como o próprio nome sugere, a iniciativa concilia mesas com software educacional e atividades que promovem o aumento da auto-estima. Atualmente, cerca de 120 estudantes frequentam um dos dois polos do programa duas vezes por semana, no contra-turno.

Os polos estão localizados na escola Simar Machado Sodré, no Praia Âncora, e no Instituto Municipal de Educação de Rio das Ostras (Imero), em Nova Cidade. Nesses laboratórios são atendidos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de todas as unidades de ensino administradas pela Prefeitura. O Tecnologia e Afeto, uma das iniciativas da Secretaria de Educação, existe desde 2007 e já beneficiou 380 estudantes.

“Algumas crianças que passaram pelo programa chegaram sem saber ler, outras tinham dificuldade com a escrita, a interpretação de texto e o cálculo matemático. Aqui eles aprendem brincando”, conta a educadora Dulcione Furriel, responsável pelo programa no Imero.

Afetividade – As professoras também comprovam os benefícios do programa. “As crianças de minha turma que passaram pelo Tecnologia e Afeto hoje têm maior interesse em estudar, participar das aulas e mostrar o que aprenderam”, afirma Geisi Lugon, que leciona no 5º ano do Imero.

“Muitos alunos têm sérios problemas afetivos e no programa, ao se sentirem valorizados, ao mesmo tempo em que são estimulados pela tecnologia, superam limitações e bloqueios de aprendizagem”, completa Genilva Pereira, à frente de uma das turmas de 4º ano do Imero.

Segundo Giovanna Mafra, coordenadora geral do programa, ligado à Gestão de Tecnologias Educacionais, nos laboratórios os alunos conseguem ter um acompanhamento individualizado, ao mesmo tempo que aprendem a trabalhar em grupo.

“Eles sempre fazem atividades pré-laboratório, por intermédio das quais acompanhamos o desenvolvimento dos alunos. Ao mesmo tempo, estamos sempre em contato com os professores para saber como estão em sala de aula”, explica.

Software – O programa conta com mesas educacionais My Kid e Alfabeto, ambas com software educativos. As mesas permitem o trabalho colaborativo de até seis crianças, proporcionando um ambiente de interação e socialização.

Nos laboratórios conciliam atividades tecnológicas e sócio-afetivas. Com isso os alunos desenvolvem muitas competências como a interação com outros estudantes e professores, aumento da auto-estima, organização do tempo, conhecimento técnico, melhora da leitura e escrita e ampliação da capacidade de análise, reflexão e argumentação.

 

FONTE: SECOM – PMRO.

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Ronet

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