Sol aparece para celebrar o penúltimo dia do Rio das Ostras Jazz & Blues

Vagner Faria lança seu primeiro disco no Festival. Leo Gandelman e Charlie Hunter surpreendem lotando show pela segunda vez

Deixando para trás a chuva do dia anterior, Rio das Ostras amanheceu com muito sol neste sábado, 1º de junho, o que animou ainda mais o público do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival. O mineiro Vagner Faria abriu as apresentações na Praça São Pedro e a dupla Léo Gandelman e Charlie Hunter repetiu seu repertório na Lagoa do Iriry. Já Christian Scott abriu a noite na Praia da Tartaruga levando o público a grandes emoções.
Lançando seu primeiro disco “Além do Olhar”, Vagner Faria emocionou a plateia com canções que promoviam a paz e a tranquilidade por meio de suas melodias. Com uma banda formada por violão, bateria e teclado, o músico levantou as centenas de pessoas que compareceram à Concha Acústica.
Os namorados Bruno Palma e Regilaine Crispe vieram de Cantagalo, no interior do Estado do Rio, e elogiam a mistura de atrações brasileiras e internacionais entre os quatro palcos. “Sabemos que nossas influências sobre este estilo vêm de outros países, em especial dos Estados Unidos, mas é sempre importante mostrar o quanto nossos artistas se adaptam e completam outros ritmos. O Vagner é muito bom, sua música acalma nosso espírito”, conta Bruno, que também é músico.
Depois do sucesso do show na quinta-feira, 30, na Cidade do Jazz, o saxofinista Léo Gandelman e o guitarrista Charlie Hunter mostraram porque são reconhecidos pela crítica como um dos melhores músicos do mundo neste cenário. O anfiteatro da Lagoa do Iriry estava lotado. Antes de descer com seu sax para o meio do público – assim com fez no último show – Léo propagou mensagens de a paz e bem.
“Precisamos acreditar mais em nós mesmos. Crer que nossas atividades têm uma finalidade concreta. Precisamos pensar positivo e divulgar a paz”, disse o músico antes de executar a canção “Reza” de Edu Lobo e Ruy Guerra.
Silvia Lacerda veio do Rio de Janeiro com toda a família e reconhece que a infraestrutura do evento se superou; com isso o Festival ficou ainda melhor. “A programação já era de nível, agora então, com tanta organização estamos aproveitando muito mais. Vamos voltar sempre que pudermos”, relata a carioca.
A cunhada de Silvia, Valéria Lacerda, é fã de Léo Gandelman e disse que a mistura do visual da Lagoa com a sonoridade dos instrumentistas deixou o local ainda mais charmoso. “Muito bom unir a natureza com a música. São duas coisas que aprecio. Adoro o Léo. Se o show anterior já foi ótimo, esse então, com tanto visual bonito, está ainda mais surpreendente”, diz.

INFLUÊNCIAS NA MÚSICA – Christian Scott mostrou a influencia da música negra norte-americana. O trompetista com sua banda deixou a pedra da Praia da Tartaruga ainda mais aconchegante. Para o friburguense Leandro Fróes, é a festa da música boa. “Meu estilo é rock. Toco em uma banda, mas acredito que estes estilos fazem bem para todas as pessoas e todo o tipo de público. Conheci o Christian há três anos e desde então não parei de ouvir. Estou muito realizado hoje”, conta.

PROXIMOS SHOWS – No domingo, 2, acontecem os três últimos shows do festival. Na Praça São Pedro quem se apresenta é Fernando Vital Trio, às 11h15. Na Lagoa do Iriry, às 14h15, Scott Henderson Trio se reapresenta. E para encerrar a 11ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues, Vernon Reid e a banda Masque, acompanhados de Maya Azucena, fazem seu show no palco da Praia da Tartaruga.

FONTE:
Departamento de Jornalismo
Secretaria de Comunicação Social

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Ronet

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