Setembro Amarelo: projeto pedagógico ajuda alunos de Rio das Ostras a entenderem melhor sobre ansiedade e suicídio

Ações no Colégio Conceito incentivam o autoconhecimento e a preocupação com o próximo. Resultados serão levados aos pais
Exercitar a empatia para ajudar àqueles que sofrem com ansiedade, depressão ou outros transtornos. Tem sido assim as últimas semanas dos estudantes do Colégio Conceito de Rio das Ostras que têm participado de atividades especiais em setembro, mês em que é realizada a Campanha Setembro Amarelo. O objetivo é estimular o debate sobre o tema e proporcionar o autoconhecimento dos jovens. Uma pesquisa foi aplicada nas turmas do 6º ao 9º ano e o resultado será apresentado em uma roda de conversa com os pais nesta semana.

A primeira ação levada aos estudantes trabalhou a potencialização do próprio indivíduo. Já as outras fizeram com que eles exercitassem o pedido de desculpas e o perdão, avaliando as consequências que as ações e falas podem ter sobre as pessoas. “Precisamos trabalhar uma educação socioconstrutivista. Desta forma, conseguimos entender melhor o educando. Sabemos que tanto a emoção, quanto inteligência andam lado a lado e não conseguimos ter resultado positivo sem que estes dois estejam em harmonia”, disse coordenador pedagógico, Jonatas Valcácio.

Na semana passada, uma pesquisa dentro dos temas abordados foi feita e os resultados serão apresentados aos pais, durante uma roda de conversa. Para a professora de Educação Física, Grazi Almeida, logo na primeira dinâmica do mês, os resultados apareceram. “É uma forma deles mostrarem quais são as dificuldades e como estão lidando com isso. O gráfico que produziremos, mostrará a realidade das turmas. Recebemos eles todos os dias e é aqui onde as emoções ficam mais afloradas. Não é todo colégio que faz isso na cidade e nós estamos indo para o terceiro ano de projeto”, completou.

O estudante do 9º ano, Arthur Gomes, conta que já passou por este problema e sabe da importância de ter uma pessoa com quem contar na hora dos momentos difíceis. “Um ato simples, como o de perguntar se está tudo bem, pode poupar milhões de vidas. Espero que as pessoas que sintam algum tipo de dificuldade tenham com quem contar, pois eu já passei por isso e sei como é”.

Já para a estudante, Luana Corrêa, a ação ajuda não só os estudantes, mas também os funcionários da escola. “Esta é a primeira escola que eu estudo que faz uma campanha como esta”, finalizou.

FONTE: ASCOMTI – PMRO.

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Ronet

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