Rio das Ostras registra menos casos de dengue
Dados da Vigilância em Saúde apontam 411registros em 2016 e 76 até dezembro de 2017
Um trabalho efetivo da Vigilância em Saúde de Rio das Ostras durante 2017 fez com que os números de casos de dengue diminuíssem significativamente em relação ao ano anterior, de 411 para 76. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, dia 8, durante as ações do Dia D contra o Aedes Aegypti.
O evento aconteceu na Praça José Pereira Câmara, no Centro da cidade, onde agentes montaram um minilaboratório para prestar esclarecimentos à população sobre a morfologia do mosquito e doenças transmitidas pelo vetor como dengue, zika e chikungunya. A data do Dia D de Combate a Dengue foi preconizada pelo Ministério da Saúde.
A equipe distribuiu folhetos informativos e utilizou um microscópio para que as pessoas conhecessem um pouco sobre a biologia do mosquito. A ação contou também com encenação teatral, com o objetivo de sensibilizar, principalmente, crianças e jovens, quanto à prevenção das doenças. Além disso, a população ainda recebeu mais orientações sobre animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas, que também costumam aparecer nesta época do ano.
O trabalho chamou bastante a atenção de adultos e crianças. Para a moradora do Âncora, Terezinha Pereira da Silva, foi muito interessante ver de perto os animais peçonhentos.
“Costumo me prevenir contra a dengue. Mas é sempre muito bom ter orientações sobre outros problemas voltados para a saúde. Quanto mais informação melhor para combater doenças”, pontuou.
De acordo com o chefe da Vigilância Ambiental, Amarildo Rios, a ideia é trabalhar a Saúde como um todo. A Vigilância também aproveitou para atender solicitações de vistoria a residências e estabelecimentos comerciais.
Ele explicou que a Vigilância Ambiental tem um trabalho de rotina, no qual são vistoriados todos os imóveis da cidade, incluindo terrenos baldios. A grande dificuldade dos agentes sanitários é quando o morador joga lixo nesses terrenos, transferindo o problema e o tornando coletivo.
“Nas residências, tratamos e eliminamos os focos do mosquito. Já nos terrenos, muitas vezes, não conseguimos limpar, pois tem muito entulho e mato alto e isso torna uma barreira grande”, ressaltou.
NÚMEROS – Quanto aos números de casos confirmados da dengue em Rio das Ostras, segundo dados da Vigilância em Saúde, houve uma queda bastante significativa de 2016 para 2017, principalmente por causa do período de tempo seco e intensificação do trabalho da Vigilância realizado no município.
Em 2016, foram registrados 411 casos, enquanto este ano caiu para 76. Já em relação a chikungunya, o número aumentou um pouco, foi de 38 para 41 casos, enquanto a Zica também diminuiu de 479 para 8 casos confirmados em 2017. Em relação a animais peçonhentos, foi registrado um caso de serpente achada em residência e um de escorpião, nas localidades de Chácara Mariléa e Rocha Leão.
FONTE: ASCOM – PMRO.
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