Rio das Ostras promove ação “Praia não é cinzeiro”

Projeto visa à conscientização sobre bitucas de cigarro jogadas nas praias

Propagar práticas conscientes no município – é com esta finalidade que o Centro de Educação Ambiental de Rio das Ostras – Cedro vai promover a ação “Praia não é cinzeiro”. Na próxima semana, de 5 a 8 de fevereiro, será feito um trabalho de conscientização nas praias sobre os impactos que a bituca (ou guimba) de cigarro podem provocar ao meio ambiente.

 

Segundo a coordenadora da Educação Ambiental, Uellem Bilro, a ideia do projeto é orientar em relação ao tamanho do transtorno que o ato de jogar bitucas de cigarro ou qualquer outro tipo de lixo pode causar. Durante a ação, serão distribuídos porta bitucas, sacolas e folhetos informativos sobre a coleta seletiva e indicação dos locais de Ponto de Entrega Voluntária.

 

“Somos responsáveis pelos resíduos que geramos, mas nem sempre vimos isso como um problema. Descartar lixo de qualquer maneira traz consequências e na praia é ainda pior, pois esses microlixos como canudos, guimbas de cigarro, palitos de picolé e outros ficam nas areias, chegam ao mar e interferem de forma brutal na vida marinha”, explicou Uellem.

 

A ação será realizada nos dias 5 e 6, na Praia de Costazul (em frente à Tocolândia), e nos dias 7 e 8 na Praia do Centro, sempre das 9h às 15h30. Moradores e turistas também poderão levar óleo de cozinha usado para trocar por sabão ecológico.

 

DADOS – De acordo com pesquisas, nos últimos 27 anos, o Programa Internacional de Limpeza das Zonas Costeiras recolheu no Brasil mais de 52 milhões de filtros de cigarro, uma quantidade quase oito vezes maior que a de latas de bebida encontradas. As guimbas representam 32% de todos os detritos coletados pela iniciativa.

“Queremos propagar práticas conscientes na cidade e, com essa ação atingir os frequentadores de nossas praias e turistas. Para tentar diminuir a quantidade desses resíduos, nosso objetivo é orientar sobre os danos que podem trazer, mostrando, principalmente, ao fumante que o mal não é só para ele, mas sim para todo o meio ambiente”, acrescentou coordenadora.

FONTE: ASCOM – PMRO.

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Ronet

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