Rio das Ostras orienta à população sobre cuidados de saúde durante enchentes

Rio das Ostras orienta à população sobre cuidados de saúde durante enchentes

Águas poluídas e lama são potencialmente transmissores de doenças

Com as fortes chuvas que atingiram o Município nesta terça-feira, dia 20, a Secretaria de Saúde, por meio da Coordenadoria de Vigilância e Saúde – Covisa, traz algumas orientações à população e aos estabelecimentos comerciais em relação aos cuidados de saúde durante e após os alagamentos, enchentes ou enxurradas.

As águas das enchentes são consideradas potencialmente poluídas, pois entram em contato direto com esgoto, lixo e uma série de outras impurezas e, desta forma, podem transmitir doenças como: febre tifóide (causada pela Salmonella typhi, bactéria encontrada nas fezes de animais); gastroenterites agudas (ingestão de água ou alimentos contaminados); hepatites A e E; leptospirose e tétano acidental.

CUIDADOS COM A ÁGUA POLUÍDA – Os munícipes também devem evitar o contato com essas águas e lama. Se for inevitável, alguns cuidados devem ser tomados, como permanecer o menor tempo possível em contato com a água poluída, de preferência usar botas de borracha e luvas, ou sacos plásticos para manusear objetos que foram atingidos.

Crianças não devem brincar nas águas das enchentes. Além das doenças que podem ser transmitidas, existe também o risco de acidentes graves como afogamentos provocados pela rapidez do deslocamento da água, buracos e bueiros abertos.

Alimentos e medicamentos que tiveram contato com a água ou lama devem ser separados para o descarte adequado.

BOAS PRÁTICAS SANITÁRIAS – Os estabelecimentos comerciais de alimentos que tiveram contato com água de enchente não podem ser consumidos e comercializados.

Frutas em geral, verduras, legumes, arroz, feijão, soja, ervilha, entre outros, devem ser inutilizados, pois sofrem transformações quando em contato com água de enchente. Carnes, peixes, leite, ovos, pão, açúcar, manteiga também devem ser descartados, pois geralmente as embalagens são de plástico ou papel e são facilmente contaminadas. Latas amassadas e enferrujadas também devem ser inutilizadas.

Já as latas que não estejam nestas condições e que não tiveram contato com a água podem ser lavadas água limpa e sabão e mergulhadas por 30 minutos em uma solução de um litro de água com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio a 2,5 % para a desinfecção. Vidros e latas lacradas e sem avarias também podem ser recuperados com a desinfecção com hipoclorito de sódio.

ANIMAIS PEÇONHENTOS – Em situações de alagamentos, muitos animais saem dos seus habitats naturais em busca de abrigo nas residências. E eles podem ser mais facilmente encontrados em frestas, debaixo de móveis, em roupas e calçados. Para evitar acidentes, é importante verificar roupas e sapatos antes de serem vestidos ou calçados, não colocar a mão desprotegida em buracos, frestas, gavetas e sempre utilizar calçados fechados. Deve-se evitar o toque em animais venenosos ou peçonhentos mesmo que pareçam mortos, muitos deles ainda contêm veneno ou peçonha.

CRIADOUROS DOS MOSQUITOS DAS ARBOVIROSES – Depois das chuvas é importante verificar se o quintal está livre de entulhos, objetos que possam acumular água para que não se tornem criadouros de mosquitos transmissores da Dengue, Chikungunya e Zika. Também devem ser removidos folhas secas e galhos que possam impedir a água de correr pelas calhas.

CONTATO PARA MAIORES INFORMAÇÕES- A Coordenadoria de Vigilância em Saúde por meio do telefone (22) 2771-8786 realiza o protocolo de reclamações. Também disponibiliza os e-mails dos setores vigilanciasanitaria.ro@gmail.com e  vigilanciaambiental.ro@gmail.com para dúvidas.

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Ronet

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