Rio das Ostras oferece transporte gratuito para pacientes em tratamento de saúde
De janeiro a setembro foram realizadas cerca de 6 mil viagens para pacientes em tratamento
A Secretaria de Saúde de Rio das Ostras, por meio da COCAA – Coordenação de Controle, Avalição e Auditoria – realizou de janeiro a setembro deste ano cerca de 6 mil viagens para pacientes em tratamento de Hemodiálise e Oncologia, entre outras especialidades. A informação é da subsecretaria de Saúde Rosimere Azevedo.
O município atende pacientes que fazem hemodiálise e que viajam pelo menos três vezes por semana para fazer tratamento em municípios como Cabo Frio e Macaé. Ao longo desses noves meses, de janeiro a setembro, foram realizadas 4.212 viagens só para esses cidadãos.
A subsecretária destacou ainda que 1.637 pacientes também foram conduzidos para tratamento neurológico, urologia, nefrologia, traumato-ortopedia entre outras especialidades em municípios como Araruama, Campos, Itaperuna, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paraíba do Sul, Petrópolis, Rio de Janeiro e Rio Bonito. A rede de saúde conta com quatro veículos de pequeno porte, além de três vans da prefeitura e mais três vans terceirizadas.
Fabio de Aguiar Ribeiro, 39 anos, casado, pais de dois filhos, é uma dos beneficiados pelo programa de Transporte da Prefeitura. Ele que é paciente de hemodiálise há 11 anos e há cinco anos é atendido pelo serviço da prefeitura desde que escolheu Rio das Ostras para morar. “Eu morava no Rio de Janeiro e devido a falta de acessibilidade, escolhi Rio das Ostras para viver com minha família, considerando a qualidade de vida. E ainda tive a sorte de ser atendido com este sistema de transporte gratuito que me leva para Macaé, voltado para paciente renais ”, destacou.
O aposentado Walter Dias Ferreira, 78 anos, que é paciente de câncer, descobriu há 1 ano e quatro meses que é portador da doença e desde então conta com a ajuda da Prefeitura para fazer o tratamento no OnkoSol, em Cabo Frio. Ele disse ainda, que se não tivesse o transporte, não teria condições de dar prosseguimento ao tratamento, devido à falta de condições financeiras.
A merendeira Ana Christina Temperini Coube, 52 anos, também conta com o sistema de transporte para Cabo Frio. Ela se descobriu a doença há três anos e agora já viaja pelo menos de 4 em 4 meses para o atendimento no município vizinho. “Antes eu ia três vezes por semana. Agora estou com a doença mais controlada e o espaço de consulta aumentou”. Sem este serviço gratuito fazer o tratamentos seria muito difícil”, concluiu
FONTE:
Departamento de Jornalismo
Secretaria de Comunicação Social