Rio das Ostras faz parceria com UFRJ para implantar Farmácia Viva
Rio das Ostras pode ser o primeiro município do Estado a implantar a Farmácia Viva, uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. O projeto prevê a criação de hortas de plantas medicinais, como forma de promover saúde a partir da combinação de ciência e conhecimento popular. Nesta quarta-feira, 16 de junho, o prefeito Sabino recebeu o professor e vice coordenador do projeto, professor Gilberto Zanetti, e sua equipe para discutir a iniciativa.
Inicialmente duas hortas de plantas medicinais serão instaladas; uma no Parque dos Pássaros e outra, no Parque Municipal. O projeto também prevê a participação dos alunos da rede municipal.
“Temos que valorizar o conhecimento do nosso povo, de diferentes origens, e nossa herança cultural, sem dispensar o conhecimento científico. Pode ainda ser uma ideia abraçada pelos nossos produtores locais, como mais uma oportunidade de geração de renda”, disse o prefeito Sabino. Ele sugere inclusive a criação de um catálogo com plantas de poder terapêutico encontradas na região.
A supervisão da iniciativa fica a cargo do curso de Farmácia do campus de Macaé da UFRJ. “Estamos resgatando a cultura do povo brasileiro, que ainda usa plantas medicinais para fazer chá e curar doenças”, explica o professor Gilberto Zanetti. Ele disse ainda que as ervas cultivadas podem ser distribuídas sob forma de sachê aos moradores, com o selo de qualidade da UFRJ e a partir de prescrição médica.
O projeto prevê ainda parceria com as secretarias de Saúde, Educação, Ambiente e Ciência, Tecnologia e Inovação. A instituição de ensino fará agora um levantamento no Município para identificar quais as plantas medicinais cultiváveis na região, de acordo com as características locais.
O professor Zanetti não descarta que esse seja um primeiro passo para transformar Rio das Ostras numa referência de Plantas Medicinais, além de incrementar a atuação da Universidade em Rio das Ostras. O projeto prevê ainda estágio para estudantes. A proposta prevê o início do cultivo das plantas medicinais ainda neste ano.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo