Rio das Ostras faz ações do Dia de Combate ao Trabalho Infantil
Panfletagem aconteceu nos pontos de maior número de denúncia
No Brasil, o dia 12 de junho foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, por intermédio da Lei Nº 11.542/2007, com o objetivo de mobilizar e sensibilizar a sociedade sobre o tema.
O Município de Rio das Ostras iniciou, nesta quinta, 9, ações de mobilização e sensibilização contra o trabalho infantil com a Campanha: “Trabalho Infantil Não Tem Nada de Doce. É Proibido!”.
O Centro de Referência de Assistência Especializada de Assistência Social de Rio das Ostras – Creas realizou, em parceria com a Rede de Proteção Integral da Criança e do Adolescente, uma panfletagem itinerante nos sinais de trânsito em prol do combate ao Trabalho Infantil.
O Creas, por meio da equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social – Seas, vem realizando a abordagem em vias públicas no Município, tendo como um dos seus objetivos identificar, mapear e referenciar as situações de trabalho infantil no território.
Outra situação identificada nas abordagens são crianças e adolescentes nos sinais de Rio das Ostras, mas que moram nos municípios vizinhos.
“É importante esclarecer a população sobre essa questão social, que em nosso Município, teve um aumento significativo no início da pandemia e vem se potencializando desde então. O trabalho da abordagem social consiste na identificação das demandas de trabalho infantil e no referenciamento dessas famílias aos serviços de fortalecimento de vínculos ”, disse Giselly Leão, coordenadora do Creas.
A Assistência Social busca por meio dos serviços e benefícios disponibilizados à população reverter essa situação e garantir os direitos dessas crianças e adolescentes.
A maioria dos países adotou uma legislação que proíbe ou impõe severas restrições ao trabalho infantil, grande parte estimulada e orientada pela normativa adotada pela Organização Internacional do Trabalho.
Apesar destes esforços, o trabalho infantil continua a existir em grande escala, por vezes em condições terríveis, particularmente nos países em desenvolvimento. Se o progresso tem sido no ritmo desejado, isso ocorre porque o trabalho infantil é uma questão extremamente complexa.