Prefeitura de Rio das Ostras proíbe tratamento de efluentes de outros municípios na ETE do Mariléa

Resíduos de caminhões limpa-fossa estão sendo despejados e tratados no aterro sanitário

A Prefeitura de Rio das Ostras planejou a migração da retomada do tratamento dos efluentes de caminhões limpa-fossa para o aterro sanitário. Já nesta semana, os veículos que transportam os resíduos do município passaram a fazer o descarte no novo local, que teve que passar por adequações para receber, diariamente, uma maior demanda de caminhões – são cerca de 40 por dia. Antes, o despejo era feito na Estação de Tratamento de Esgoto da localidade Jardim Mariléa – ETE desde 2007, quando o investimento foi inaugurado, por meio da primeira Parceria Público-Privada em saneamento no País.
Já nesta semana, a Prefeitura proibiu o descarte de efluentes de cidades vizinhas para tratamento em Rio das Ostras. Até então isso era possível por meio do pagamento de uma guia recolhida pela Secretaria de Fazenda.
“Todos os caminhões serão pesados ao chegar ao aterro sanitário e devem apresentar o manifesto de resíduo – documento que comprova a procedência do material a ser descartado. A fiscalização ambiental será intensificada para garantir que apenas os efluentes provenientes de Rio das Ostras sejam tratados aqui no município”, informou o secretário de Meio Ambiente, Ivan Noé Antunes.
Ele explica que o retorno do tratamento dos efluentes de caminhões limpa-fossa para ser tratado em uma estação do aterro sanitário se deu de maneira planejada e o objetivo foi evitar incômodos com o mau cheiro em torno da ETE, localizada em uma área central.
Segundo Ivan Noé, devido a aceleração da ocupação imobiliária na localidade Mariléa, a Prefeitura fez um projeto de adequações no aterro para que voltasse a receber os efluentes, a fim de garantir mais qualidade de vida para os moradores.
“Antes esse descarte era possível por conta da baixa ocupação da localidade. No entanto, a partir da grande ocupação do Jardim Mariléa foi necessário transferir o tratamento para a estação do aterro para não incomodar os moradores da localidade”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente.
De acordo com o coordenador Geral de Saneamento, Aladim Mendes, nos últimos meses, o odor provocado pelos efluentes ficou acentuado por conta da temperatura climática elevada, mesmo no inverno. Atenta a isso, a Prefeitura agilizou a migração do tratamento para o aterro sanitário.

FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo

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Ronet

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