Prefeitura de Rio das Ostras faz campanha “Salão de Beleza livre das hepatites”

Workshop com manicures, pedicures e podólogos acontece no próximo dia 26

Manicures, pedicures e podólogos, pelo uso de instrumentos cortantes, como alicates e tesouras, estão sob risco permanente de contato com sangue de pessoas diferentes. Por seu trabalho, esses profissionais e seus clientes ficam vulneráveis a doenças como as hepatites virais. Para prevenir a transmissão e contaminação por esses vírus, a Secretaria de Saúde de Rio das Ostras lançou a campanha “Salão de Beleza livre das hepatites”.

Como parte da programação, acontece um workshop para manicures, podólogos e donos de salão de beleza no próximo dia 26. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 2760-2736 ou no local do curso, na Casa da Educação, que fica na rua Araruama, 86, Centro.

A campanha inclui ações educativas nos estúdios e salões de beleza voltadas para esses profissionais e sua clientela. Aqueles que desejarem também poderão realizar exames de sangue e se imunizar contra a hepatite tipo B. Este é o segundo workshop promovido pela Secretaria de Saúde, o primeiro aconteceu dia 12 de agosto.

A iniciativa da Prefeitura se alinha à campanha de prevenção do Ministério da Saúde, com o slogan “Hepatites virais: sem perceber, você pode ter”. Em Rio das Ostras, a iniciativa é do Programa Municipal de combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST/Aids e Hepatites Virais, em parceria com a Vigilância em Saúde.

Com essas ações, a Prefeitura busca também chamar a atenção da população para os riscos das hepatites virais e para a importância das práticas seguras de trabalho.

HEPATITES – De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 33 mil novas pessoas são infectadas anualmente no Brasil por hepatites virais. Diante desses números, manicures, assim como podólogos e tatuadores, devem estar conscientes da importância de reforçar a proteção contra a doença, especialmente com uso de luvas, além de receberem as devidas vacinas. Quanto aos instrumentos utilizados, o Ministério recomenda o uso rotineiro de autoclave, um equipamento que esteriliza materiais metálicos, como aço e inox, a altas temperaturas.

Cada tipo de hepatite tem diferentes formas de contágio, sintomas e tratamento. No caso da hepatite A, o tipo mais brando da inflamação no fígado, a doença é transmitida via oral, por meio de água ou alimentos contaminados. É um vírus autolimitado, que as próprias defesas do corpo do portador conseguem combater. As hepatites B e C são transmitidas sexualmente ou pela via sanguínea. O contágio se dá por meio de relação sexual sem preservativo e uso de materiais não esterilizados e de uso compartilhado – como agulhas, alicates e instrumentos cirúrgicos e odontológicos. A principal diferença entre os tipos B e C de hepatite é o risco de a doença se tornar crônica.

FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo

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Ronet

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