Prefeitura conclui obras de ampliação do aterro sanitário de Rio das Ostras
Conselheiros de Meio Ambiente visitam área para conhecer tratamento de lixo
Cerca de 15 integrantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente, incluindo os representantes governamentais, visitaram na manhã desta quarta-feira, dia 12, o aterro sanitário de Rio das Ostras, a Estação de Tratamento de Esgoto de Rocha Leão e a Reserva Biológica União. O objetivo foi avaliar as obras de ampliação do aterro, a nova estação para o tratamento de efluentes das residências dos moradores de Rocha Leão e em seguida, conhecer a área pertencente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
O aterro recebeu obras de ampliação para atender, por pelo menos mais cinco anos, a crescente demanda populacional, já que o município lidera o ranking das cidades que mais crescem no País, de acordo com o último Censo do IBGE.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, gestora do aterro sanitário, diariamente são coletadas uma média de 96 toneladas de lixo domiciliar, 55 toneladas de entulho, 20 toneladas de materiais inservíveis (sofá, eletrodomésticos, entre outros objetos velhos), 4 mil pneus e 20 toneladas de material proveniente da varrição da cidade de Rio das Ostras.
Uma pesquisa divulgada em 2010 pela Secretaria Estadual do Ambiente mostrou que Rio das Ostras conta com um dos poucos aterros sanitários com licença ambiental para operar no Estado do Rio de Janeiro. O licenciamento comprova que o local atende a todas as especificações de proteção ao meio ambiente e que a cidade tem a correta destinação e tratamento do lixo.
É importante ressaltar que não existe lixão em Rio das Ostras. O aterro sanitário de Rio das Ostras é criteriosamente monitorado para manter o tratamento adequado dos resíduos. Com isso, preserva-se o meio ambiente e a saúde pública, eliminando a contaminação do solo e a presença de insetos, roedores e outros vetores de doenças. No aterro também existe um sistema de captação, drenagem e tratamento do chorume do lixo, além da captação do gás produzido pela decomposição dos detritos.
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente – Inea, o Rio tem cerca de 98 lixões irregulares em operação e 13 inativos. Esse panorama aponta Rio das Ostras como referência em gestão de resíduos no Estado.
Nos aterros sanitários não pode haver exposição do lixo a céu aberto (como no caso dos lixões), nem catadores – preservando a saúde e dignidade humana. O solo deve ser compactado e impermeabilizado com uma manta de polietileno de alta densidade (um tipo de especial de plástico).
Toda a área de aterramento de lixo está localizada na Central de Tratamento de Resíduos do município, onde existe um galpão para estocagem de pneus – para reciclagem, Estação de Tratamento de chorume e esgoto trazido pelos caminhões “limpa-fossa”, e uma usina de reciclagem de entulho.
ETE ROCHA LEÃO – Inaugurada em agosto, a Estação de Tratamento de Esgoto tem capacidade total para tratar os efluentes domésticos de cinco mil pessoas. Isso representa mais que o dobro da capacidade da antiga estação que funcionava na localidade.
O coordenador geral de saneamento do município de Rio das Ostras, Aladim Mendes dos Santos, destaca a importância da ETE de Rocha Leão. “Hoje, temos capacidade para tratar o esgoto doméstico produzido por todos os moradores dessa localidade. Isso representa um ganho bastante significativo para a saúde da população e para o meio ambiente, uma vez que os efluentes tratados retornam para a natureza sem causar danos”, comentou, lembrando que esse resultado beneficia diretamente o ecossistema da Reserva Biológica União, uma vez que os efluentes tratados são lançados no rio que corta a unidade de conservação que é rica em biodiversidade.
A ETE foi implantada seguindo critérios de economia de energia, baixa produção de lodo e baixo custo de operação e manutenção. “A instalação da ETE de Rocha Leão mostra a determinação da Administração Municipal para que a população seja beneficiada com o tratamento do esgoto. Isso melhora a qualidade de vida e reafirma o compromisso com o meio ambiente”, enfatizou o secretário de Urbanismo e Obras, Wayner Fajardo.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo