Prefeitura beneficia produtores de leite de Rio das Ostras

Secretaria de Agricultura e Emater possibilitam implantação de sistema que aumenta a produtividade

Os produtores de leite em Cantagalo estão entusiasmados com uma nova técnica que está sendo implantada na zona rural do município: o pastejo rotacionado, cujo objetivo é melhorar a produção de leite, criando o gado em menor espaço de terra. O sistema foi apresentado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Rio das Ostras e Emater – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural no Estado na tarde da última quinta-feira, dia 25, a dezenas de produtores da localidade.
O “Dia de Campo” foi realizado na segunda propriedade que recebeu o sistema de pastejo rotacionado gratuitamente. Até o final do ano, mais 13 áreas de criadores de gado leiteiro receberão o sistema sem qualquer custo. Isso porque a Prefeitura de Rio das Ostras firmou uma parceria com a Emater para fortalecer o projeto Mais Leite, fazendo que a produtividade aumente em Cantagalo.
Se o produtor tivesse que arcar com os custos de implantação do sistema em uma área pequena, gastaria uma média de R$ 8 mil. O dado foi também apresentado durante o Dia de Campo, que contou com a presença do secretário de Agricultura, Ivan Noé Antunes, do diretor do Departamento de Agropecuária, Fernando Ledo, representantes da Emater e assentados rurais.
Rodrigo Guimarães, médico veterinário da Prefeitura, explica que entre os benefícios do pastejo rotacionado estão o aumento da produtividade e a redução no desperdício de alimento para o gado.
PASTEJO ROTACIONADO – O sistema de pastejo rotacionado consiste na delimitação com piquetes e cerca elétrica de uma pequena área da propriedade. Ali, os animais são criados como num sistema de rodízio: mudam de local diariamente, fazendo com que o capim que os alimenta ganhe tempo para se recuperar antes do próximo pastejo. As áreas recebem ainda adubação, irrigação e manutenção, além da assistência técnica permanente.
O pastejo rotacionado é uma alternativa sustentável à pastagem tradicional, ou seja, em uma grande área da propriedade. Com ele é possível diminuir a cobertura vegetal e evitar a compactação e degradação do solo, uma vez que a pastagem é subdividida em vários piquetes.
Dono da segunda área de Cantagalo a receber o sistema, Gilson dos Santos Silva tem 12 cabeças de gado que cria no assentamento presidente Lula. Com a novidade implantada em seu sítio, o objetivo é ampliar para até 30 animais. “Essa parceria nos ajuda muito, pois além de recebermos assistência técnica, conseguimos criar uma maior quantidade de gado em um espaço menor, melhoramos a produção e, consequentemente, aumentamos nossa renda família”, disse o produtor.
RESULTADOS – Leandro Barcellos é um caso de sucesso entre os produtores que criam gado de leite. Seu sítio foi o primeiro a receber o pastejo rotacionado, ainda como projeto experimental da Secretaria de Agricultura de Rio das Ostras. Ele conta que no início tinha 20 vacas que pastavam em 12 hectares – toda a propriedade. Atualmente, 26 animais vivem apenas na área dos piquetes, equivalente a 1,6 hectares. De acordo com o produtor, antes do pastejo rotacionado, a média de produção diária de leite de suas vacas era de 80 litros. Atualmente retira uma média de 350 litros por dia. “Não quero trabalhar com outra coisa”, ressaltou Leandro.

FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo

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Ronet

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