Panfletagem marca aniversário de 13 anos da Lei Maria da Penha
Técnicos de Ceam e da Patrulha Maria da Penha distribuíram folder sobre os locais onde a mulher vítima de violência pode buscar ajuda
Na quarta, 7, a Lei Maria da Penha (nº11.340/06) completou 13 anos de sancionada, mas os números de mulheres violentadas ainda são muito altos. Por isso a equipe técnica do Centro Especializado de Atendimento da Mulher – Ceam e da Patrulha Maria da Penha promoveram uma planfletagem na entrada de Costazul, no sinal da Rodovia Amaral Peixoto.
No folder estava descrito as instituições onde a mulher vítima de violência pode pedir ajuda. Também informava os endereços e números telefônicos de cada um deles. São eles: 128º Delegacia de Polícia (2771-7867), Ceam (2771-3125), Hospital Municipal (2771-6006), Pronto Socorro (2771-6073), Guarda Municipal (2771-6389) e Patrulha Maria da Penha (2771-5000).
Para Rivanni Ferreira a Lei Maria da Penha foi um grande ganho para o Brasil. “Já ouvi falar do Ceam e fico feliz que Rio das Ostras mantenha esta unidade. Hoje é um dia especial porque muitas mulheres já foram salvas porque foram atendidas por meio da Lei Maria da Penha”, contou.
O motorista de ônibus Adriano Matos também foi abordado pela equipe do Ceam e disse que o papel dos homem é fundamental para diminuir a violência. “Acredito que o diálogo é importante para conciliar as diversidades de um casal. Agressões não levam a nada. Sempre que posso aconselho outros homens a terem mais cuidado com suas parceiras para que nunca chegue a nenhum tipo de violência”, disse.
CEAM – O Ceam é o Centro Especializado de Atendimento à Mulher que oferece de forma gratuita serviços, que poderão contribuir com o enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero. No local são oferecidos atendimentos social, psicológico e jurídico.
No Ceam são desenvolvidas atividades e ações como palestras, cursos, capacitação e oficinas, visando o fortalecimento e o resgate da cidadania das mulheres vítimas de violência.
Também exerce o papel articulador junto à rede de atendimento para que possa assegurar o atendimento e o acolhimento necessários à superação da situação de violência. Cria mecanismo para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
FONTE: ASCOMTI – PMRO.