Orquestra Kuarup, da Fundação de Cultura, abre Festival de Jazz

Com a regência do consagrado Nando Carneiro, grupo traz como convidados especiais David Ganc, Mario Sève e Cau Barros

Pelo sexto ano consecutivo, o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival será aberto por uma “prata da casa”, a Orquestra Kuarup Sopros & Cordas. No dia 22 de junho, a orquestra, programa da Fundação Rio das Ostras de Cultura, sobe mais uma vez ao palco da Cidade do Jazz, em Costazul, para dar início à nona edição do evento, apontado pelos críticos como um dos melhores festivais do gênero no País. Como convidados, a Kuarup reunirá os flautistas e saxofonistas David Ganc e Mário Sève e o percussionista Cau Barros.

“Abrir o Festival de Jazz & Blues é uma grande responsabilidade e um desafio”, afirma o regente Nando Carneiro, violinista e compositor consagrado. No repertório do concerto estão “clássicos da MPB” como “Lamento Sertanejo” (Gilberto Gil), “Janela para o Mundo” (Milton Nascimento), “Maracangalha” (Dorival Caymmi), “Chega de Saudade” (Tom Jobim), entre outras músicas, incluindo composições de Hermeto Paschoal, Caetano Veloso e Moacir Santos.

Um dos blocos da apresentação da Kuarup no Festival será totalmente dedicado à Tom Jobim, considerado como “padrinho” da orquestra, já que está sempre presente em seu repertório. A Kuarup reúne 20 pessoas, entre alunos e ex-alunos do curso técnico profissionalizante de música do Centro de Formação Artística. “Todos os anos fazemos uma audição para escolher novos integrantes”, conta Nando.

TRAJETÓRIA – Uma das primeiras manifestações artísticas de Rio das Ostras, a Kuarup ensaiava em praça pública e foi “adotada” pela Fundação de Cultura. Aliás, foi justamente para dar ensino teórico de música que nasceu o curso do Centro de Formação Artística. A orquestra já lançou um CD e um DVD e traz em sua bagagem apresentações na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, e um intercâmbio com a escola de música Musikchule de Tübingen, da Alemanha.

Kuarup é o nome de um ritual indígena tupi-guarani no qual os mais velhos da tribo passam as tradições aos mais jovens, garantindo que esses conhecimentos se perpetuem pelas gerações. Na orquestra que leva esse mesmo nome isso também acontece, já que ali se encontram participantes com diferentes idades e experiências.

NANDO CARNEIRO – Um dos fundadores do grupo A Barca do Sol, muito atuante na década de 70, Nando Carneiro iniciou sua carreira solo em 1983, gravando os álbuns “Violão”, produzido por Egberto Gismonti, “Mantra Brasil” e “Topázio”. Compôs, em parceria com John Neschling, a trilha sonora do filme “O Beijo da Mulher Aranha”. Atuou em duo com Zeca Assumpção, com quem lançou CD “Catavento”, gravado ao vivo em show realizado no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ). Em 2004, formou, com Zeca Assumpção (contrabaixo), David Ganc (flautas) e Mingo Araújo (percussão), o Luxo Artesanal Quarteto.

FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo

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Ronet

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