Meio Ambiente de Rio das Ostras realiza relocação de ninhos com ovos de tartaruga
Os ninhos foram transferidos para evitar depredação e roubos dos ovos. “Estamos felizes porque houve três desovas de tartarugas da espécie cabeçuda em nossas praias. A Prefeitura e o projeto de monitoramento de praias estão acompanhando estas desovas e, desde então, fazendo a relocação para locais mais seguros. A iluminação artificial e o trânsito excessivo de pessoas e até de veículos, além da erosão, podem destruir os ovos. É importante que a população se conscientize de que os ninhos não devem ser mexidos, pois indicam que ali há uma desova”, explica o biólogo Ederson Rodrigues, do CDA da Prefeitura.
Essas ações têm a autorização do Projeto Tamar e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nessas operações da Secretaria de Meio Ambiente nas praias de Rio das Ostras, os ninhos foram devidamente sinalizados com estacas, seguindo critérios adotados pelo Projeto Tamar e pela Ambipar, empresa especializada em gestão ambiental.
A previsão de nascimentos das tartaruguinhas é de 45 a 60 dias e a Secretaria de Meio Ambiente do Município irá monitorar todo o processo.
ÉPOCA DE DESOVA – A época de desova é regida principalmente pela temperatura, ocorrendo nos períodos mais quentes do ano. No litoral brasileiro, acontece entre setembro