Escola de Rio das Ostras envolve alunos e comunidade em ação contra o bullying

Integrante do projeto ‘Amigos da Escola’, da Rede Globo, unidade de ensino tem oficinas orientadas por voluntários

Um dia dedicado à reflexão e à conscientização sobre o bullying, com encenações teatrais, apresentações de dança e música, entre outras ações, foi realizado na Escola Municipal Cidade Praiana, em Rio das Ostras. A questão do bullying já vem sendo tratado pela Secretaria de Educação por intermédio de atividades com alunos e orientações aos professores, que no início do ano letivo assistiram a uma palestra sobre o tema.
A Escola Cidade Praiana integra o projeto “Amigos da Escola”, da Rede Globo, que estimula o voluntariado. Na unidade de ensino, com a participação de pais e representantes de ONGs que atuam voluntariamente, os alunos contam com várias oficinas como as de teatro, hip hop, contação de histórias, coral, confecção de bonecos de feltro, entre outras. Em todas elas também foram trabalhadas a temática do bullying ao longo de um mês.

PARTICIPAÇÃO – Com o evento “Todos contra o Bullying”, realizado no dia 10 de junho, a comunidade pôde conhecer o resultado de um mês de atividades ligadas ao tema, tratado não apenas nas oficinas, mas também pelos professores de todas as disciplinas.
“Procuro conversar muito com a minha filha em casa e é uma satisfação saber que a escola também a está orientando, com professores capacitados, sobre uma questão tão importante”, afirma a dona de casa Elizabete Marques de Araújo, mãe de Paula, de 11 anos, aluna do 7º ano.
A professora Maria Lúcia Carvalho Bersotti, que leciona para o 4º ano, diz que o projeto da escola veio a se somar ao trabalho já realizado por ela em sala de aula. “Sempre ensino aos meus alunos a respeitar o outro para ser respeitado, a tratar os colegas com carinho”, diz.

ORIENTAÇÃO – Apelidos pejorativos, formação de grupos que excluem os demais, agressões físicas são formas de bullying iniciadas muitas vezes na infância. Os alunos, mesmo que não tenham sofrido diretamente com isso, muitas vezes testemunham situações assim. Por isso a orientação é tão importante, como informa a diretora Danielle Benther, lembrando que o trabalho de conscientização contra o bullying vai continuar ao longo do ano letivo.
“Identificamos os alunos que têm tendência a implicar com os demais e procuramos conversar e orientar. Mas com uma ação assim, envolvendo toda a escola, é mais fácil tratar desse tema”, conclui ela.
Os estudantes se envolveram no projeto e perceberam mudanças. “Um colega de turma gostava de colocar apelido em todo mundo. Mas quando ele ganhou um apelido maldoso, percebeu que não era legal ser tratado assim e parou de implicar com os outros”, conta Maiara Vital, de 14 anos, aluna do 8º ano, que participa da oficina de confecção de bonecos em feltro.
Caio da Silva Sabará, 13 anos, que cursa o 8º ano, também elogia as mudanças alcançadas com o trabalho contra o bullying. “Aprendi que não devemos dar apelidos ruins aos outros e que é preciso saber respeitar a todos, sem se importar com as diferenças”, explica ele.

FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo

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Ronet

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