Domingo é dia de Choro da Maria em Rio das Ostras
O Projeto “Choro da Maria”, idealizado pela Fundação de Cultura para valorizar a roda de choro no Município, começa 2023 homenageando o compositor Waldir Azevedo. A primeira edição do ano será neste domingo, 8, a partir das 17h, na Praça São Pedro, com a participação do flautista Alexandre Bittencourt, como convidado.
A roda terá como banda base nesta edição o Grupo Desata nó, formado por André Bellieny (violão 7 cordas), Márcio Moraes (cavaquinho), Luiz Felipe Oliveira (flauta e sax) e Anderson Santos (percussão).
O Choro da Maria é realizado sempre no primeiro domingo de cada mês, com o objetivo de valorizar um dos mais tradicionais ritmos brasileiros, o Chorinho, e prestigiar músicos da Região. Em caso de mau tempo, o evento pode ser adiado para uma nova data, que será amplamente divulgada nas redes sociais da Fundação de Cultura.
Apesar da produção do evento disponibilizar cadeiras para o público, as pessoas podem trazer a sua própria cadeira de praia ou sua esteira para curtir o show da melhor forma possível, tendo em vista que o público, a cada edição, tem aumentado muito.
CONVIDADO – O músico Alexandre Bittencourt é Bacharel em Música pela UNIRIO, iniciou o estudo da flauta transversal e saxofone aos quinze anos. Conta atualmente com mais de trinta anos de carreira como musico profissional. Tanto na música popular como erudita, tem trabalhado com vários grupos e em diferentes vertentes: tocou 10 anos com o grupo Casuarina e com a cantora Teresa Cristina. Atualmente se apresenta com os grupos GoEast Orkestar, Fanfarrada e o Sexteto Sucupira.
Fora do Brasil já tocou em concertos e festivais em Droux (França), Saint Pierre D’Oriac (França), Vic Fez’n Sac (França), Amsterdan (Holanda), San Juan (Porto Rico), Guca (Servia), Mercedes (Uruguay) e La Paz (Bolívia).
CHORO – O Choro é um dos mais originais estilos de música, principalmente instrumental, cuja origem remonta ao século XIX. Nascido no Rio de Janeiro, o choro ganhou forte expressão nacional, tornando-se um símbolo da cultura brasileira.
Suas principais características são a forma rondó, presença de compasso binário e um fraseado peculiar. Os músicos utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, para dar à música um aspecto sentimental, melancólico e “choroso”.