Colheita de feijão tem início em Cantagalo, zona rural de Rio das Ostras
Rio das Ostras já começou a colheita do feijão em Cantagalo, zona rural da Cidade.
O projeto implantado pelo Departamento Agropecuário da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca apoia os produtores da Cidade, que recebem diversos benefícios, entre esses sementes, adubo, maquinários para preparo do solo, plantio e beneficiamento dos grãos, além de assistência técnica. Para comemorar a produção é realizada tradicionalmente, em outubro, a Festa do Feijão.
Neste ano, por conta das fortes chuvas de maio seguidas por um período de seca e frio, a produtividade teve uma queda. “Cumprimos todos os prazos e metas, mas o clima impactou a produção e devemos colher cerca de 600 quilos de feijão para cada hectare plantado”, explica o engenheiro agrônomo Renato Ferreira, do Departamento Agropecuário (Deagro). A colheita, que começou em 15 de julho, vai se estender até o início de setembro.
Foram plantadas as espécies ouro vermelho e esplendor (preto) em cerca de 53 hectares, atendendo a 62 agricultores que aderiram ao Projeto Feijão. Um desses produtores é Carlos Barbosa Mota, mais conhecido como Carlitos, que já recebeu a batedeira de grãos da Prefeitura em sua propriedade, para beneficiar o feijão colhido.
Integrando o projeto da Prefeitura há 14 anos, Carlitos valoriza o apoio recebido. “A produção do feijão é rápida e, do plantio à colheita, só passaram 90 dias. O que estou colhendo aqui será vendido na Feira do Produtor Rural e, em seguida, começo a plantar o milho. Tudo isso só é possível porque recebo sementes e assistência técnica do Deagro”, conta.
PROJETO – Como contrapartida, os agricultores que aderiram ao Projeto Feijão entregam 10% da colheita para a Prefeitura. Esses grãos passam por um melhoramento e são armazenados a baixa temperatura para servir de semente no ano seguinte.
Para escolher as variedades de feijão usadas no plantio, ouro vermelho e esplendor, o Deagro realizou vários testes ao longo do tempo. As duas selecionadas foram as que mais se adaptaram à região, alcançando melhor germinação e maior produtividade, sendo também recomendadas pelas empresas de pesquisas agropecuárias Embrapa e Pesagro.
FONTE: ASCOMTI – PMRO.