Brinquedoteca do Hospital de Rio das Ostras ajuda na recuperação de crianças

 

Espaço lúdico e terapêutico conta com equipe técnica e voluntários para atender internados e visitantes

A experiência de internação por motivo de doença não é agradável para ninguém, e pode ser ainda mais angustiante para as crianças. Em Rio das Ostras, uma brinquedoteca instalada no Hospital Municipal estimula a recuperação dos pequenos, promovendo atividades lúdicas, com brinquedos e livros. Voluntários também dão sua contribuição, fantasiando-se de personagens para levar alegria às crianças.

 

O projeto tem o objetivo de humanizar o atendimento às crianças internadas, que diariamente convivem em meio a equipes médicas e doses de medicamentos. Com a brinquedoteca, os pequenos mudam a visão do hospital como um lugar de sofrimento, o que gera mais alegria e autoestima, colaborando para o processo de cura.

 

Nesse espaço não se pode manipular remédios para que as crianças, por algum momento, se esqueçam de que estão num ambiente hospitalar.  Os menores de 12 anos que acompanham adultos durante a visita a pacientes também podem participar das atividades. Essa interação também é considerada terapêutica, já que os pequenos desfrutam do prazer de brincar.

 

Embora tenha sido criada em 2009, a Brinquedoteca chegou a parar de funcionar por falta de condições, mas foi reestruturada e reativada nesta gestão.

 

“Hoje temos na equipe técnicos, brinquedistas e voluntários, que colocam muito amor no que fazem. É impressionante quando eles chegam aqui e encontram o palhaço Contarolim. Mudam de expressão na hora. Do rosto triste, um sorriso. Isso não tem preço”, disse a coordenadora da Brinquedoteca, a Terapeuta Ocupacional Helena Scatolini.

 

Uma alegria que contagia até os pais que, às vezes tristes pela internação dos filhos, se motivam ao poder brincar com eles na Brinquedoteca. “Eu não sabia que tinha este espaço aqui. Meus filhos estão adorando. É só olhar para eles e perceber o sorriso no rostinho”, relatou Maria Aparecida Nascimento.

 

Para Mirian Gomes, a transformação da criança é imediata. “O David estava chateado por estar no hospital e só dele entrar neste ambiente se transformou completamente”, contou.

 

VOLUNTARIADO – Quando o Marcos Oliveira pinta o rosto e coloca o nariz vermelho ele se transforma no Contarolim. O palhaço brincalhão é a sensação da criançada, que fica com os olhos brilhando quando ele transforma este cantinho num picadeiro.

“Eu acredito muito na transformação social por meio do bem. Levar alegria em um momento de dor e angustia não tem preço, pois sabemos que podemos mudar o quadro emocional das crianças e isso ajuda positivamente na recuperação delas”, diz Marcos.

 

FONTE: ASCOM – PMRO.

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Ronet

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