Educação de Rio das Ostras é citada como exemplo por revista de circulação nacional

Publicação destaca bons resultados do planejamento pedagógico e Programa Municipal de Correção de Fluxo Escolar

A Rede Municipal de Educação de Rio das Ostras é apontada como modelo no combate às defasagens de aprendizado e ao atraso escolar em matéria publicada na edição número 45 – Junho / Julho de 2015 da Revista Escola Pública.

“Com planejamento pedagógico, Rio das Ostras obtém bons resultados com alunos vindos de realidades distintas que chegam todos os anos na rede de ensino”, informa a publicação.

Como exemplo dos avanços alcançados nos últimos anos, a reportagem fala da experiência bem-sucedida da Escola Estadual Municipalizada Fazendas Reunidas Atlântica que, de 2007 a 2011, apresentou queda no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “A mudança veio em 2013, com a troca da equipe gestora”, aponta a matéria, informando que “o novo time realizou um diagnóstico das principais fragilidades de aprendizado e traçou um novo planejamento para a unidade”.

SALTO DE QUALIDADE – A publicação expõe os números negativos que ficaram no passado da unidade de ensino: “o grande ‘vilão’ do baixo desempenho foi o fluxo escolar (análise da progressão dos alunos) que, no período de quatro anos, caiu 12,5%”. Segundo dados do Censo Escolar de 2010, citados pela matéria, “a taxa de reprovação da escola atingiu seu auge” naquele período: 27,9% dos alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental não avançaram; nos Anos Finais, o número foi de 26,4%; de cada 100 estudantes, 42 estavam com atraso de dois anos ou mais.

“Devido aos altos índices de atraso e reprovação, as novas estratégias pedagógicas foram formuladas privilegiando ações que melhorassem a autoestima dos alunos e aumentassem o protagonismo da comunidade escolar”, informa a Revista Escola Pública.

Além de vários projetos desenvolvidos na unidade, a diretora Elisa da Luz Silva Barbosa diz que o serviço de plantão pedagógico e os cursos oferecidos pela Casa da Educação “foram de grande importância para que os professores pudessem compreender quais eram as melhores atividades a serem aplicadas de acordo com as dificuldades de cada turma”.

No final de 2013, com a aplicação da Prova Brasil, os bons resultados desse trabalho em parceria com a Secretaria de Educação ganharam visibilidade. “As reprovações caíram para 5,4% nos anos iniciais e 17,4% nos anos finais. Com um salto de 4,4 para 6,1 no Ideb, a unidade passou da situação de alerta para uma das cinco melhores do município, batendo a meta projetada para 2021”, conclui a matéria.

CASA DA EDUCAÇÃO – Inaugurada em 2001, a Casa da Educação de Rio das Ostras é destacada na matéria pela oferta de cursos de formação planejados de acordo com as dificuldades de aprendizado identificadas na Rede Municipal. “As atividades são desenvolvidas em parceria com instituições como a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com o próprio corpo discente e gestor”, completa a reportagem.

Também é citado o trabalho da equipe de coordenadores pedagógicos, que realiza visitas semanais às unidades. “Esses profissionais são responsáveis pelo monitoramento da implementação das ações propostas por cada escola, pelo auxílio à equipe gestora e pela identificação de outras fragilidades da comunidade escolar além das identificadas pelo Sistema de Avaliação Educacional de Rio das Ostras (Saero)”, explica a revista especializada.

DISTORÇÃO SUPERADA – A reportagem dá especial destaque ao Programa Municipal de Correção de Fluxo Escolar, implantado no início de 2014 em três unidades de ensino com altos índices de distorção idade-série para atender 225 alunos com no mínimo dois anos de defasagem escolar.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentados pela revista, “de 2006 a 2014, a taxa de distorção-série de Rio das Ostras aumentou de 25,1 para 28,2; nos Anos Finais do Ensino Fundamental, etapa que mais sofre com o atraso escolar, a taxa cresceu de 32,3 para 36,1”.

Na apresentação do Programa Municipal de Correção de Fluxo Escolar, a matéria lembra que o mesmo oferece “aulas diferenciadas, que priorizam ações pedagógicas dinâmicas, como jogos pedagógicos, atividades em laboratórios de informática e projetos em grupo”.

Em seu primeiro ano de existência, como cita a reportagem, 90% das crianças e adolescentes do Programa Municipal de Correção de Fluxo Escolar foram aprovados. “Ao todo, metade avançou dois anos de escolaridade e 40%, um ano”, explica a Escola Pública.

AVANÇO NO IDEB – A reportagem aponta que, com o resultado do Ideb 2013, “a cidade avançou da vigésima quarta colocação no ranking estadual para o oitavo lugar”. Na matéria, a secretária de Educação, Andréa Machado, lembra que a evolução da rede vem sendo diagnosticada pelo Sistema de Avaliação Educacional de Rio das Ostras (Saero). Por meio desse sistema, que conta com dois exames anuais, são medidos os avanços e deficiências no desempenho dos estudantes.

Informando que os resultados do Saero são disponibilizados para as escolas por intermédio de uma plataforma virtual, a reportagem explica que assim a equipe gestora das unidades é capaz de identificar os pontos fracos de cada aluno, turma, série ou ciclo. “Com o diagnóstico em mãos, as escolas refazem seu planejamento, indicando quais ações serão tomadas para recuperar os índices mal avaliados”, aponta a reportagem.

 

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Ronet

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