Guarda Municipal oferece Jiu-jitsu a portadores de necessidades especiais em Rio das Ostras
Arte marcial é ensinada, de graça, por voluntários, na Associação Pestalozzi
A Secretaria de Ordem Pública e Controle Urbano lançou mais um pólo de ensino do Projeto Jiu-Jitsu – Arte suave pela paz. A Associação Pestalozzi de Rio das Ostras conta, desde o dia 24 de maio, com aulas gratuitas ministradas por guardas municipais voluntários. Vinte e uma pessoas com deficiências, dificuldades de aprendizado, de coordenação motora e de comportamento já estão praticando a arte marcial.
“Acho muito gratificante poder, como servidor público, fazer esse trabalho voluntário. É enriquecedora a convivência com essas pessoas. Aprendo muito com eles”, declarou o professor Gêneos Vidal, Faixa Preta de Jiu-Jitsu.
A presidenta da entidade sem fins lucrativos, Claudinéia Afonso, está otimista com o desenvolvimento dos assistidos. “Está sendo uma maravilha, principalmente para os que têm dificuldades de coordenação motora, uma vez que o esporte incentiva a movimentação do corpo”.
Fátima Vermelho, mãe de uma estudante especial que está fazendo jiu-jitsu, conta que sempre levou a filha Aline para acompanhá-la nas atividades esportivas que pratica. “Agora, a atividade é direcionada para a Aline, o que faz com que ela interaja melhor, num ambiente que é dela”, avaliou a mãe.
Já a mãe de Diego, Patrícia Souza, opina que o Projeto Jiu-Jitsu – Arte suave pela paz, “foi a melhor coisa que aconteceu no bairro”. Ela vibra porque o filho está praticando uma atividade esportiva num “espaço de solidariedade, onde recebe amor, carinho e atenção”. Assim como outros profissionais, Patrícia realiza na Pestalozzi um trabalho voluntário: o de massoterapia. “Aqui virou nossa segunda casa”, declarou.
Além da Associação Pestalozzi, o Projeto Jiu-Jitsu – Arte suave pela paz e o ensino de Judô são oferecidos a cerca de 200 moradores em Mar do Norte, Cidade Praiana e na sede da Secretaria de Ordem Pública e Controle Urbano.
Funcionando desde 2010, a Associação Pestalozzi de Rio das Ostras vive de doações e de trabalho voluntário. Ali, a comunidade recebe atendimento médico e social, faz fisioterapia, cursos de artesanatos, entre outras atividades. O foco do trabalho é na assistência às pessoas com deficiências, embora toda a comunidade possa ser beneficiada, assim como a família dos assistidos, que sempre é incentivada a se integrar aos assistidos.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo
0
20
20
20
