Alunos da Rede Municipal de Rio das Ostras conquistam bons resultados no IFF
Neste início de ano, dezenas de alunos da Rede Municipal de Ensino de Rio das Ostras comemoram a aprovação para o Instituto Federal Fluminense (IFF)/campus Macaé. O maior número de aprovados é composto por estudantes das Escolas Municipais Professora América Abdalla, em Nova Esperança; Acerbal Pinto Malheiros, em Jardim Mariléa; e Francisco de Assis Medeiros Rangel, em Parque Zabulão.
A aluna Emanuelle Rosestolato, do Colégio Municipal Rosangela Duarte Faria, em Costazul, conquistou a primeira colocação geral no processo seletivo de ingresso para o IFF.
Para o Diretor Geral da Escola Professora América Abdalla, Márcio Peres, o bom resultado da Unidade, com nove aprovações, é fruto de um trabalho de orientação educacional junto aos estudantes da instituição. “Levamos os alunos do Abdalla para conhecer os cursos e as instalações do IFF, em Macaé. Houve um trabalho de preparação do conteúdo cobrado nas provas de admissão do IFF. Selecionamos este material e aplicamos diversos simulados”, relata. “As aprovações ajudam a combater o estereótipo de que a escola pública não oferece ensino de qualidade e confirma a competência de nossos professores”, completa.
“O fato de termos passado no IFF enfraquece a visão de que escola pública não ensina e ajuda a acabar com preconceitos. Fiquei feliz com a terceira colocação, um resultado maravilhoso. Quem desejar ingressar em um instituto Federal precisa estudar bastante”, destaca Davi dos Santos Teixeira, aluno da escola que passou para o curso de Eletrônica.
De acordo com Matheus Nascimento da Silva, aluno da Escola Professora América Abdalla que garantiu uma vaga no curso de Eletromecânica do IFF, a atenção às aulas e a dedicação de seus professores foram fundamentais para esta conquista. “Já contava com minha aprovação, não foi surpresa. Tem que estudar e correr atrás mesmo”, acredita.
BONS RESULTADOS NO EJA – Neste ano, alunos das turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Rede Municipal de Ensino também obtiveram bons resultados no processo seletivo de ingresso para o IFF. Na Escola Municipal Acerbal Pinto Malheiros, três alunas celebram a aprovação: Jucélia de Jesus Miranda, Fabíola Gomes Nogueira da Silva e Jéssica da Silva Nunes.
“Tive poucas oportunidades de estudar e agora, com 31 anos, casada e com filhos, consegui terminar as aulas do EJA no Acerbal e passar para o IFF. Meus professores, principalmente os de Matemática e Português, Alexandre e Cristiane Sheila, sempre me incentivaram a estudar, a não desistir. Estou animada para começar as aulas no IFF em junho”, relata Jucélia Miranda.
Fabíola Gomes da Silva, 31 anos, aluna do EJA na mesma turma, também ressalta que a aprovação no Instituto para o curso de Eletroeletrônica é devida ao apoio dos professores da Escola. “Os professores são realmente parceiros. Passaram para a gente o conteúdo das provas do IFF e de outras instituições de ensino. Trabalho em casa de família, estudei com muito sacrifício e não posso abrir mão desta conquista”, afirma, animada.
CIDADÃOS CRÍTICOS – Da Escola Municipal Francisco de Assis Medeiros Rangel, no Parque Zabulão, sete alunos foram aprovados no processo seletivo do IFF. Para a Diretora Geral Joelma Kort-Kamp de Moura, a unidade oferece ensino de qualidade, contribuindo para a formação de cidadãos críticos. “Gestores e equipe pedagógica da escola têm incentivado os alunos dos anos finais, principalmente os do 9º ano, com simulados que os levem a refletir questões e temas abordados no processo seletivo do IFF. A cada ano aumenta o número de alunos aprovados, o que demonstra que nossa proposta de trabalho está no caminho certo”, explica.
“Estou feliz com o primeiro lugar para Automação Industrial. É um curso muito concorrido”, revela o aluno Gustavo Fang Alves. Seu colega de turma, Lucas Souza Sampaio, que passou para o curso de Eletromecânica do IFF, acredita que o segredo do sucesso é manter o foco e ter um programa de estudo bem estabelecido. “O aluno precisa se empenhar de verdade. Não fiz cursinho preparatório para entrar no IFF, quis provar que a escola pública pode, sim, ser transformadora e preparar, de verdade, seus alunos”, completa.
“Sabia que tinha boas chances de passar e confiava plenamente no trabalho desenvolvido pelos professores da Escola. Quero que nossas aprovações sirvam de estímulos para outros estudantes. A gente se esforçou. Passar para uma instituição Federal é muito difícil, um sonho para muitos jovens”, conclui Rebeca Veiga, que ingressou no curso de Eletrônica do Instituto Federal Fluminense.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo