Pronto-socorro de Rio das Ostras garante prioridade para casos de urgência
Pacientes são atendidos de acordo com a classificação de risco determinada pelo Ministério da Saúde
O pronto-socorro de Rio das Ostras recebe uma demanda diária de pessoas que sofrem acidentes de trânsito e de vítimas da violência urbana. O trabalho é intensificado pela procura na urgência e emergência e, muitas vezes, a espera pelo atendimento causa desconforto. Pensando no bem-estar de quem busca o serviço, um trabalho de acolhimento é feito sistematicamente pelos profissionais de saúde.
Dentro da Política Nacional de Humanização, que prevê o acolhimento com avaliação e classificação de risco, para o melhor atendimento à população, o pronto-socorro investe cada vez mais no pré-atendimento, ou seja, a identificação dos pacientes que mais necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco e o grau de sofrimento. Nesse caso, o atendimento é priorizado de acordo com a gravidade clínica do paciente, e não mais pela ordem de chegada ao serviço.
Fernanda da Costa Pinto é uma das responsáveis pelo trabalho de acolhimento. A enfermeira conversa com os pacientes assim que eles chegam. Numa planilha, ela destaca o nível de urgência de cada caso, seguindo parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Foi o que aconteceu com Verônica da Rocha. A moradora de Nova Cidade aprovou o procedimento e comentou: “A atenção dos profissionais nos traz mais tranquilidade. Isso nos ajuda a aguardar o atendimento com o médico”.
Para os médicos, o acolhimento com avaliação de risco é algo positivo, uma vez que dinamiza a consulta. “O trabalho de triagem é fundamental. Nesse momento, os profissionais de saúde já identificam os casos mais graves e direcionam o paciente”, comentou o médico Bruno Monteiro Ribeiro. É importante destacar que, em média, 60% das pessoas que chegam ao pronto-socorro poderiam ser atendidas em consultórios e postos de saúde, o que ajudaria a diminuir o tempo de espera para aqueles que realmente precisam de urgência.
A diretora administrativa do pronto-socorro, Heloísa Frassetti, lembra que a classificação de risco é feita por meio de uma avaliação criteriosa. O paciente é classificado por meio das seguintes cores: Vermelho – prioridade zero; Amarelo – Prioridade 1, urgência; Verde – Prioridade 2, não urgente; e Azul – prioridade 3, consultas de baixa complexidade e atendimento de acordo com a hora de chegada. “Nesse caso, a consulta médica pode demorar um pouco mais porque os casos graves demandam mais tempo da equipe de saúde. Mesmo assim, sempre priorizamos o bem-estar dos pacientes e procuramos atender de forma rápida”, comentou Heloísa.
Segundo o diretor de enfermagem do pronto-socorro, Paulo Apolônio, a organização da equipe foi fundamental e hoje é possível manter um enfermeiro durante 24 no serviço de acolhimento. “Contamos com profissionais capacitados e preocupados em atender a população que precisa se sentir acolhida e todos que chegam são orientados sobre os procedimentos e que o tempo até o médico será de acordo com o grau de cada caso. Felizmente temos conseguido resultados positivos com esse trabalho”, finalizou Paulo.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo