Oficina de grafite estimula alunos de Rio das Ostras a cuidar das escolas
A Secretaria de Educação de Rio das Ostras está motivando a conservação das unidades de ensino por intermédio do projeto “Cuidar e Preservar”.
Depois de assistir a palestra informando sobre a importância de evitar a depredação dos prédios públicos, os estudantes se revezam na função de “conscientizadores” e, vestindo coletes azuis, motivam os colegas a utilizar bem os espaços e materiais de uso coletivo. Um estímulo a mais tem sido as oficinas de grafite e a pintura de painéis nas paredes das escolas.
“Todos os aspectos da vida devem ser envolvidos na ação educativa e esse projeto quer justamente levar a conscientização sobre a importância da cidadania e do cuidado com os bens coletivos. A informação deve vir da família e ser fortalecida no ambiente escolar”, afirma a secretária de Educação, Maria Lina Paixão.
Por intermédio da iniciativa, implantada em todas as escolas com turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental, estão sendo envolvidos alunos e professores. Um dos objetivos é diminuir os gastos com manutenção das escolas, especialmente com a pintura de muros pichados, troca de vidros e consertos de cadeira quebradas.
GRAFITE – Ministradas pelo artista Áureo Melo, mais conhecido como Lobão, as oficinas de grafite estão motivando e envolvendo os alunos, inclusive os que antes defendiam a pichação. “Esses estudantes percebem que podem deixar a sua marca não de forma negativa, depredando o patrimônio alheio, mas com arte e consciência”, explica ele.
As oficinas vão acontecer em todas as unidades de ensino que têm turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Nessas escolas também serão pintados painéis, com a participação dos alunos. A arte do grafite já enfeita, atualmente, as escolas municipais Vereador Pedro Moreira, na Extensão do Bosque, e Maria Teixeira de Paula, no Jardim Campomar.
“Sempre gostei de desenhar, mas não tinha a ideia de como se fazia um grafite. Não é simplesmente chegar lá e começar a pintar. Precisa definir a imagem, marcar a parede com quadrados para não perder a proporção, sombrear”, conta o estudante Paulo Vítor Azevedo, de 15 anos.
Na opinião de Walace Rodrigues, de 14 anos, prédios comerciais e institucionais deveriam ceder espaços para os grafiteiros fazer os seus painéis. “Acho que seria uma ótima forma de estimular o surgimento de novos artistas e evitar a pichação”, afirma.
FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Departamento de Jornalismo