Rio das Ostras amplia aterro sanitário
Rio das Ostras amplia aterro sanitário e constrói usina de reciclagem de entulho
Governo do Estado registra que a cidade tem um dos poucos aterros licenciados do Estados
Uma pesquisa divulgada na última semana pela Secretaria Estadual do Ambiente mostrou que Rio das Ostras conta com um dos poucos aterros sanitários com licença ambiental para operar no Estado do Rio de Janeiro. O licenciamento comprova que o local atende a todas as especificações de proteção ao meio ambiente e que a cidade tem a correta destinação e tratamento do lixo. Agora, o município está ampliando a área do aterro, para atender a demanda da população por pelo menos mais cinco anos.
“É importante informar à população que não existe lixão em Rio das Ostras”, disse o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, Max Almeida. “Nosso aterro sanitário é criteriosamente monitorado para manter o tratamento adequado dos resíduos. Com isso, preservamos o meio ambiente e a saúde pública, eliminando a contaminação do solo e a presença de insetos, roedores e outros vetores de doenças”, acrescenta o secretário.
Referência ambiental – Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Rio tem hoje pelo menos 98 lixões irregulares em operação e 12 inativos. Esse panorama aponta Rio das Ostras como referência em gestão de resíduos no Estado.
Nos aterros sanitários não pode haver exposição do lixo a céu aberto (como no caso dos lixões), nem catadores – preservando a saúde e dignidade humana. O solo deve ser compactado e impermeabilizado com uma manta de polietileno de alta densidade (um tipo de especial de plástico). Também foi construído um sistema de captação, drenagem e tratamento do chorume do lixo, além da captação do gás produzido pela decomposição dos detritos.
O aterro é constituído por áreas – denominadas células – e conforme a necessidade de ampliação, novas células vão sendo construídas, em etapas, de forma planejada.
Melhorias – Nesta obra atual, a Prefeitura de Rio das Ostras aumentou a área de aterramento de lixo em 150 mil metros cúbicos, comportando mais 120 mil toneladas por dia de resíduos e preparando o local para o aumento populacional, e da produção de lixo, dos próximos anos.
Toda a área de aterramento de lixo está localizada na Central de Tratamento de Resíduos do município. Ao todo, a Central tem 24 hectares e inclui local de estocagem de pneus – para reciclagem, célula especial de tratamento de resíduo hospitalar e a Estação de Tratamento de chorume e esgoto trazido pelos caminhões “limpa-fossa”. A Prefeitura está concluindo uma usina de reciclagem de entulho, que também funcionará nesta área.
Projeto ambiental – Importante destacar que a área onde funcionava o antigo lixão da cidade foi cercada, trancada e transformada no primeiro Bosque de Neutralização de Gás Carbônico da região. A criação do bosque é uma das etapas do projeto de neutralização de gás carbônico, que envolve a população e alunos das escolas próximas ao local, no Âncora. O plantio de árvores busca compensar a emissão de gás carbônico, já que as plantas são capazes de consumir o CO2 da atmosfera, o principal responsável pelo efeito estufa e aumento da temperatura do Planeta.
FONTE: Secretaria de Comunicação Social