Rio das Ostras orienta pais de crianças portadoras de necessidades especiais
Encontro no Centro de Reabilitação enfatizou importância da estimulação precoce
I Encontro de Pais e Cuidadores de Crianças. Durante a reunião, a fisioterapeuta Neusa
Lessa orientou e esclareceu dúvidas dos responsáveis por pacientes atendidos pelo
Serviço de Estimulação Precoce da unidade da Secretaria de Saúde. Entre os assuntos da
palestra estavam as principais alterações que ocorrem no desenvolvimento infantil,
importância de estimular e brincar com os portadores de múltiplas deficiências,
problemas neurológicos, cognitivos e de fala, entre outros.
“Com esse encontro, além de esclarecer os pais e responsáveis sobre ações preventivas e
mostrar o valor da estimulação precoce, orientamos sobre as posturas que devem ser
evitadas e adotados nas atividades cotidianas. Ao mesmo tempo, promovemos a interação
entre os pais e a nossa equipe”, explica Neusa.
Apesar do Centro do Centro de Reabilitação sempre ter realizado o atendimento infantil,
a criação do Projeto Crianças e Adolescentes, em janeiro deste ano, vem possibilitando
uma aproximação maior entre os profissionais e comunidade. Na unidade, os pacientes de 0
a 17 anos contam com uma equipe multidisciplinar com fisioterapeutas, fonoaudiólogos,
terapeutas ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais.
Interação – Cerca de 20 pessoas, entre pais e responsáveis, participaram do encontro e
puderam ter suas dúvidas esclarecidas e compartilhar experiências. A artesã Andréa
Henrique, que mora em Rio das Ostras há pouco tempo e tem um filho de 8 anos com
paralisia cerebral, está muito satisfeita com atendimento recebido no local. “O Centro
de Reabilitação é ótimo”, afirma, sem esconder a expectativa com outros encontros. “A
interação entre os pais é muito importante e nos fortalece”, assegura.
A professora Renata de Almeida Lírio, com um filho de 1 ano e 8 meses que nasceu
prematuro e faz tratamento para superar o atraso motor e neurológico, também ficou muito
satisfeita com o encontro. “Achei importante conhecer a história de outros pais e saber
sobre a evolução do tratamento de suas crianças”, afirma.
FONTE: Secretaria de Comunicação Social