Rio das Ostras inaugura Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil
Equipamento vai atender crianças e adolescentes de 3 a 18 anos incompletos, das 8h às 17h
Mais humanização e dignidade para os pacientes da Saúde Mental. Rio das Ostras inaugurou na quinta-feira, 31 de agosto, na Rodovia Amaral Peixoto, nº 3780, no Bosque da Praia, o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil Rui Ribeiro de Freitas – Capsi, que vai atender crianças e adolescentes de 3 a 18 anos incompletos, com transtornos mentais ou que façam uso de substâncias como drogas ou bebidas alcoólicas.
A unidade conta com 16 profissionais de diversas especialidades clínicas que empregam diferentes intervenções e estratégias de acolhimento, como psicoterapia, psiquiatria, terapia ocupacional, oficinas terapêuticas, medicação assistida, orientação a familiares, visitas domiciliares, entre outras atividades de cuidado. O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil do Município estará aberto para atendimento ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com um turno de trabalho exclusivo para a discussão de casos, construção dos projetos terapêuticos singulares, articulação de rede e outras atividades laborais.
O equipamento recebeu o nome Rui Ribeiro de Freitas em homenagem ao empresário do ramo de farmácia que muito contribuiu com a sociedade rio-ostrense. A família dele esteve presente na solenidade de inauguração.
Emocionado, o prefeito Marcelino Borba falou que o Capsi é mais uma conquista para o Município.
“Estamos entregando um equipamento que vai se perpetuar na Cidade e queremos que ele seja referência de atendimento, que tenha acolhimento, qualidade de serviço prestado e humanização. Quem paga nossos salários não pode ser mal atendido e tem que ter o melhor. Continuaremos buscando o melhor para o povo”, afirmou.
O prefeito também lembrou o empresário que nomeia a Unidade. “Quando a pessoa faz o bem, ela deixa um legado. E foi isso que seu Rui fez, sempre pensou no ser humano”, enfatizou.
O secretário de Saúde de Rio das Ostras, Denilson Santa Rosa, falou com orgulho da entrega desse equipamento tão aguardado pela população.
“Nunca na história de Rio das Ostras se investiu tanto no Programa de Saúde Mental. Em menos de seis meses, esse é o terceiro equipamento que entregamos para nossa população, sendo dois deles comprados pelo Município, e passando assim a integrar os bens patrimoniais da Cidade. Eu acompanhei de perto o empenho de todos que se dedicaram na concretização dessa Unidade, estamos entregando para nossas crianças e adolescentes um espaço preparado com muito carinho, zelo e respeito. E há muita coisa boa ainda por vir, tenham certeza que nós, da Secretaria de Saúde, estamos trabalhando arduamente em busca do melhor para a saúde do nosso Município”, destacou.
Para Alessandro Barbosa, coordenador do Programa de Saúde Mental, a inauguração da unidade mostra o alinhamento das políticas públicas municipais com a reforma psiquiátrica, que preconiza o cuidado em liberdade, tendo por princípio base a territorialização e a descentralização integral do cuidado em Saúde.
Na abertura da solenidade, alunos da Rede Municipal de Ensino fizeram uma apresentação musical sob a regência do maestro e professor Celso Cordeiro.
PRESENÇAS – Na inauguração estiveram presentes Bruno de Sá Barcelos Cavaco, promotor de justiça da 1ª Promotoria de Justiça da Tutela Coletiva do Núcleo Macaé; Bruno Rivero Monnerat, promotor de Justiça da Vara da Infância e da Juventude; Maysa Sampaio, defensora pública da Tutela Coletiva; Ronaldo Cavalcante, delegado da 128ª Delegacia de Polícia; Tenente Lourenço, comandante da 3ª Companhia; o presidente da Câmara dos Vereadores, Maurício Mesquita; os vereadores João Francisco, Uderlan Hespanhol, Sidnei Mattos, Rafael Pereira, Rogério Silva, Léo Tatá e Joelson Honorato do Carmo; secretários municipais; a primeira-dama do Município, Adriana Borba e representantes da sociedade civil organizada.
O EQUIPAMENTO – Os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis são equipamentos do Programa de Saúde Mental voltados exclusivamente ao cuidado de crianças e adolescentes que sofrem por transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial.
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