Lei troca o nome de unidades culturais e homenageia ilustres rio-ostrenses
As duas unidades instaladas no Centro de Literatura e Dramaturgia Hugo Paulo de Oliveira, a Biblioteca Municipal e o Teatro foram renomeados com nomes de duas personalidades do Município ligadas à Literatura e às Artes Cênicas. O Poder Executivo publicou a Lei Nº 2758/2022, na edição 1501 do Jornal Oficial, de 21 de outubro, onde denomina que o Teatro seja chamado, a partir de agora, como Teatro Municipal Joel Barcelos. Já a Biblioteca passou a se chamar Biblioteca Municipal Professora Íris Galvão.
De acordo com a presidente da Fundação Rio das Ostras de Cultura, Cristiane Regis, a escolha dos nomes se deu por conta da representatividade das duas pessoas em suas respectivas áreas. “A professora Iris Galvão foi uma servidora dedicada à Educação de Rio das Ostras por muitos anos, além de ser sido a autora do hino do Município. Joel Barcelos foi um grande expoente do cinema e do teatro brasileiro que escolheu Rio das Ostras para viver. Ele, inclusive, tem um histórico importante na Cultura da Cidade porque foi um dos idealizadores do Projeto Primavera Cultural. Gostaria de agradecer à Câmara pela aprovação dos dois nomes porque é uma justa homenagem”, declarou.
JOEL BARCELOS – Ator, roteirista e diretor brasileiro bastante atuante no Cinema Novo, em especial na década de 1960. Atuou em mais de 40 filmes e teve participação em várias novelas. minisséries e programas.
Recebeu o Candando de Melhor Ator do Festival de Brasília por sua atuação em “Jardim de Guerra”, em 1968. Também foi eleito ‘Melhor Ator Coadjuvante’ pelo mesma premiação ao atuar em “Beijo 2348/72”.
Joel faleceu em dezembro de 2018 em Rio das Ostras, Cidade que escolheu para viver, e está enterrado no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, também na Cidade.
ÍRIS ROCHA GALVÃO – Sempre engajada e atenta às necessidades da comunidade, participou ativamente na luta pela emancipação e criação do nosso Município. Normalista, Psicopedagoga e Advogada, foi radialista da Rádio Litoral e também colunista de Jornais locais.
Autora do hino de Rio das Ostras, que além de um poema de amor à Terra dos Peixes, resume a trajetória de Rio das Ostras desde suas raízes indígenas.
Também escreveu o livro de poemas “História de Rio das Ostras”.
Dirigiu a Escola Estadual Fazenda Reunidas Atlântica por vários anos e muito contribuiu para a Educação com projetos inovadores e um olhar único sobre o ser humano.
Na Cidade criou sua filha, viu nascer seu neto e encerrou o seu ciclo de contribuição em 10 de dezembro de 2021.