Rio das Ostras começa colheita do feijão em Cantagalo
Técnicos e produtores rurais têm boas expectativas para a safra 2018
A colheita mais esperada pela comunidade agrícola de Rio das Ostras já começou. Há pouco mais de uma semana, produtores rurais de Cantagalo deram início à colheita do feijão e as expectativas são as melhores para a safra de 2018. Com o apoio da Administração Municipal, entre feijões pretos e vermelhos, a produção segue a todo vapor.
Segundo o diretor do Departamento de Agropecuária de Rio das Ostras – Deagro, Ciro Marques, após um período sem fomento e incentivos à produção, para os produtores do projeto do feijão, o apoio da Prefeitura foi muito importante. Hoje, os agricultores contam com maquinários, ofertados através de parceria com a Emater –RJ, sementes e insumos pelo convênio com o Ministério da Agricultura, além da assistência técnica com profissionais da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Rio das Ostras.
“Tendo em vista esse apoio da administração municipal e as parcerias que contemplam mais de 80% da produção, esta é uma grande oportunidade para os produtores desenvolverem um trabalho que vem firmar a região como forte produtora de feijão. Esse incentivo fortalece o trabalho de todos”, ressaltou Ciro, lembrando que a culminância desse projeto é a Festa do Feijão, que acontece em Cantagalo. Este ano, o evento será realizado de 11 a 14 de outubro.
Ainda de acordo com ele, o Deagro conta atualmente com aproximadamente 60 produtores cadastrados no projeto do feijão. A estimativa de produtividade para a safra 2018 é de 40 a 50 toneladas do produto. A colheita traz a produção de três tipos de feijão: o esplendor, o xodó e o ouro vermelho. A comercialização fica por conta do produtor e 10% da produção para a prefeitura, por meio de convênio, para investir em banco de sementes e insumos.
EXPECTATIVAS – Para Carlos Eduardo Martins França, que é produtor em Cantagalo há mais de 10 anos, o incentivo do Município é fundamental para realização do seu trabalho e disse estar com boas perspectivas.
“Ficamos com a terra muito tempo parada e foi muito ruim para todos os produtores. Sem a ajuda da prefeitura fica ainda mais difícil trabalhar. Mas agora estamos colhendo bem e acredito que vai dar para ter um bom faturamento com esta safra. Para nós, quanto mais benfeitorias melhor para a produção”, acrescentou.
O engenheiro agrônomo da Secretaria de Meio Ambiente, Renato Ferreira, que vem acompanhando a produção em Cantagalo, destacou que a volta desse apoio é uma forma de fixar o homem no campo e trazer uma opção de renda para os produtores.
“Até o final de setembro termina a colheita do feijão. Tivemos alguns atrasos por conta do tempo, mas está tudo caminhando dentro do cronograma. A maioria dos produtores tem poucos recursos e com esse incentivo, além de melhor renda, o produtor tem a oportunidade com a terra adubada, de enriquecer seu trabalho, pensar numa próxima, em outra cultura agrícola”, completou o engenheiro.
FONTE: ASCOM – PMRO.