Rio das Ostras combate abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes

Cidade ganha símbolo para difundir a luta em defesa dos direitos infanto-juvenis

No Dia Nacional de Combate ao Abuso e Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, 18 de maio, representantes da Secretaria de Bem-Estar Social, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Conselho Tutelar se uniram para sensibilizar os moradores sobre o tema.

Distribuindo folders e marca-páginas com informações, o grupo ocupou a Praça José Pereira Câmara, no Centro. Alunos de dança do Centro de Formação Artística da Fundação Rio das Ostras de Cultura também fizeram uma performance sobre o tema.

“Todos podem colaborar estando atentos a alguns sinais, entre esses a mudança de comportamento das vítimas, como maior agressividade ou tristeza, sangramentos genitais e as temáticas expressas nos desenhos infantis, que muitas vezes reproduzem a cena do abuso”, explica Elizabeth Bousquet, secretária de Bem-Estar Social.

Segundo a secretária, a denúncia pode ser anônima, pelo Disque 100, por meio do Conselho Tutelar ou do Ministério Público. “Os casos são investigados, a vítima encaminhada aos serviços de saúde, incluindo atendimento psicológico, e, se necessário, poderá ser acolhida em Abrigo Institucional. Infelizmente, grande parte dos abusos é praticado por familiares e conhecidos”, afirma.

SÍMBOLO MUNICIPAL – Em Rio das Ostras, o Combate ao Abuso e Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes não se limita ao dia dedicado ao tema no Brasil. Por isso a Cidade ganhou um símbolo para a luta, a abelhinha, motivando assim todos os moradores a atuar como “polinizadores da proteção”. O símbolo nacional é uma flor, remetendo ao desenho infantil e à fragilidade desse período da vida, que precisa de proteção.

“O trabalho deve ser contínuo. Nosso objetivo é disseminar essa causa, por isso escolhemos a abelha, que leva o pólen e semeia novas flores. Se todos se unirem, a proteção será maior”, enfatiza Claudinéa Afonso, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

COMO DENUNCIAR – Em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil é necessário denunciar. Isso pode ser feito diretamente no Conselho Tutelar, que foi criado para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes e, ao receber a notificação, analisa a procedência de cada caso e visita as famílias. Se o abuso for confirmado, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público. Os telefones são 2771-6365, 2760-7384 e 99744-7042 (plantão). As denúncias também chegam pelo Disque 100, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

 

FONTE: ASCOM – PMRO.

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Ronet

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